Todos os caminhos vão dar a Pádua

 


Fiera di Padova Per Auto e Moto D’Época (este ano o maior salão da Europa) abre depois de amanhã.


E, de repente (por força da pandemia e não só…), Pádua terá, a partir de quinta-feira, a maior feira de Clássicos da Europa. A Fiera di Padova Per Auto e Moto D’Época, ao longo dos seus quatro dias, será o pólo de atracção do italianos e não só.

Com os seus 115 mil metros quadrados de exposição, distribuídos por 11 pavilhões, onde se podem encontrar cerca de 1.600 expositores, não faltam motivos de interesse para visitar o salão de Pádua (em anos antes da pandemia bastante frequentado por portugueses).

Cerca de cinco mil automóveis estarão expostos para venda, mas também não faltarão espaços para comprar peças – até ao próprio fabricante, como acontece com a FCA Heritage –, publicações e automobilia.

Entretanto, são muitas as novidades e temas, com quatro exposições inéditas e centenas de modelos únicos apresentados por clubesa e colecções privadas. A principal dessas mostras é a denominada “A Itália que vence corridas”, organizada em parceria entre o Mauto, Museo Nazionale dell’Automobile, e a Veloce Classic Collection, de Londres, que levam até Pádua exemplares de modelos de marcas italianas de todos os tempos que cruzaram a linha de chegada das mais importantes competições automobilísticas.

Entre os automóveis em exposição estará o ultra-leve (620 kg) Lancia-Ferrari D50 de 1955, que Juan Manuel Fangio levou ao título mundial de 1956, ou o Maserati 26B, de 1928, o segundo carro de corrida construído pelos irmãos Maserati nas oficinas de Bolonha e que venceu o Campeonato Italiano de Marcas em 1928.

Outra das exposições a merecer destaque é a da Colecção Bertone, levada para Pádua pelo ASI (Automotoclub Storico Italiano) e que reune 16 protótipos do universo Bertone.

Com excepção do icónico Lamborghini Miura S, de 1967, que foi produzido em série, são todos concept-cars únicos que surpreenderam o mundo quando foram apresentados nos mais importantes salões internacionais do automóvel. Entre eles o Citroën Camargue, de 1972, o Ferrari Rainbow, de 1976, o Chevrolet Ramarro, de 1984, o Bertone Bliz, de 1992, o Aston Martin Jet2, de 2004, e o Jaguar B99 de 2011.

Ainda no campo das exposições “especiais”, o ACI Storico promove em Pádua a mostra “A Idade de Ouro do Superturismo”, onde se poderão ver modelos como os Alfa GTA de Alessandro Nannini ou o BMW M3 de Roberto Ravaglia, mas também três Lancia-Martini (cedidos pela Fundação Macaluso): o Beta Montecarlo, o LC1 e o LC2.

O fenómeno Restmod, o restauro "criativo” de Clássicos através do uso de tecnologias modernas, terá um espaço importante e verá a estreia de uma novidade, o Lancia Delta Integrale revivido num tom moderno pelo bicampeão mundial de Ralis Miki Biasion.


Foto: Auto e Moto D’Época

Todos os caminhos vão dar a Pádua Todos os caminhos vão dar a Pádua Reviewed by Auto Vintage on 19.10.21 Rating: 5

No comments:

Powered by Blogger.