Ferrão no Le Mans Classic: não há duas sem três

Piloto voltou a levar o Ford GT40 à vitória no Plateau 4, onde a dupla Macedo Silva terminou em sexto.

Chegou ao fim a edição especial do Centenário do Le Mans Classic. A participação dos muitos pilotos portugueses teve vários pontos de interesse, o mais importante o triunfo de Diogo Ferrão, no Plateau 4, ao volante do Ford GT40 de 1965.

Este foi o terceiro êxito de Diogo Ferrão no Le Mans Classic, onde já tinha vencido em 2018 e no ano passado. Este Plateau 4 (ou Grelha 4) foi, aliás, aquele onde os portugueses tiveram melhores resultados, uma vez que no somatório das três corridas a dupla portuense Rui Macedo Silva-João Macedo Silva levou o Ford GT40 Roadster, também de 1965, ao sexto lugar da Geral.

A terceira equipa portuguesa presente nesta grelha, Carlos Barbosa-Miguel Barbosa, em Jaguar E-Type de 1962, terminou na 65ª posição do somatório das três corridas.

Não havendo portugueses na grelha reservada aos automóveis mais antigos – que teve como vencedores Gareth Burnett-Michael Birch, em Talbot AV105, de 1937 –, no Plateau 2 a dupla luso-francesa José Da Rocha-Jérémy Da Rocha, em Austin-Healey 100-4, de 1955, terminou na nona posição, numa grelha onde venceu o Jaguar D-Type, de 1954, conduzido por Niklas Halusa-Lukas Halusa.

Já na Grelha 3 a vitória na última corrida foi conseguida por um ex-vencedor das 24 Horas de Le Mans, Emanuele Pirro, que partilhou o volante do Lister Jaguar Costin, de 1959, com Hans Hugenzoltz, embora no somatório da Geral a vitória tenha sido Andrew Wallace, num Jaguar D-Type, de 1957.

Na Grelha 5 – que contou com portugueses em três carros e na qual venceu o Lola T 70 da dupla David Hart-Olivier Hart – 

Gonçalo Gomes, fazendo dupla com James Claridge, não conseguiu levar o Lola T212 para além do 38º da Geral (Francisco Sá Carneiro-António Simões foram 60ºs e João Paulo Campos Costa-Alexandre Beirão 70ºs), “vingando-se” no Plateau seguinte.

Confirmando a posição da grelha de partida, Gomes-Claridge, com um Lola T 296, de 1976, foram nonos da Geral.

Na grelha que tinha mais portugueses – que terminou com a vitória do Lola T 286, de 1976, conduzido por Maxime Guenat –, Frédéric Da Rocha levou o Lola T298 à 11ª posição, Carlos Tavares, ao volante de um Chevron B21, acabou em 15º e Carlos Barbot-Diogo Matos, em Lola T 280 (muito penalizados na primeira das três corridas), terminaram na 39ª posição. 

Ferrão no Le Mans Classic: não há duas sem três Ferrão no Le Mans Classic: não há duas sem três Reviewed by Auto Vintage on 3.7.23 Rating: 5

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