Entusiasmo de Le Mans não chegou ao leilão

Cerca de um terço dos automóveis propostos pela Artcurial não encontraram comprador.

O entusiasmo que marcou o fim-de-semana do Le Mans Classic não parece ter chegado à sala onde decorreu o leilão promovido pela Artcurial. Cerca de um terço dos automóveis em catálogo ficaram por vender, entre eles o Porsche 962 C, terceiro nas 24 Horas de 1990.

Entre os automóveis que encontraram comprador, apenas dois ultrapassaram a barreira do milhão de euros, um moderno (2007) Bugatti Veyron 16.4, vendido por 1.358.800 euros, e um, bem Clássico, Aston Martin Ulster, de 1934 (na imagem), que foi arrematado por 1.013.200 euros.

Ficando do lado dos “não vendidos” os outros dois automóveis do catálogo com história em Le Mans – o Singer 1 1/2 Litre Le Mans Sports e o HRG Le Mans Aerodynamic Lightweight –, também o “sempre vendável” Mercedes-Benz 300 SL Roadster (estimado entre 1,2 e 1,5 milhões de euros) não encontrou comprador.

Dos 17 Ferrari incluídos no catálogo o mais valioso acabou por ser um Dino 246 GT, de 1972, vendido por 292.040 euros, sendo que ficaram por vender quatro dos automóveis fabricados em Maranello.

Da vasta colecção monomarca incluída no catálogo, quatro também foram os Alfa Romeo que ficaram por vender – um Giulia Sprint GTA, de 1965, um 75 3,0L America, de 1989, um Montereal, de 1973, e um SZ, de 1991 –, vindo a ser os mais valiosos os mais modernos, enquanto que entre os Clássicos o “campeão” foi um 2000 Spider Touring, de 1960, vendido por 137.080 euros.

Não mais do que 3.576 euros foi o valor pago pelo automóvel mais barato do leilão, um Alfa Romeo Alfa 6 Quadrifoglio Oro, de 1984, ou seja, praticamente o mesmo valor que foi pago pelo conjunto dos cartazes das 24 Horas de 1962 e 1963.


Foto: Artcurial

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