Andruet: 50 anos depois à partida para o Monte Carlo

No Historique, Carlos Tavares regressa ao Peugeot 104 ZS e António Caldeira navega… um Lancia Stratos.

Com partida de cinco cidades europeias, a 25ª edição do Rally Monte Carlo Historique só vai para a estrada no próximo dia 24. Mas já são conhecidos os inscritos, entre os quais se conta Jean-Claude Andruet, o vencedor do Monte Carlo de há 50 anos.

O triunfo do Alpine-Renault A110 em 1973 foi mais do que uma vitória “normal”. Ficou na história como a primeira prova do Campeonato do Mundo de Ralis e, volvido meio século, nem o próprio Andruet se mostrou indiferente à data “redonda”.

Philippe Peauger – coleccionador e piloto de Clássicos – cedeu a Andruet o seu Alpine A110 1800 de Grupo 4, que partirá de Reims com o nº 18, o mesmo de 1973.

Tendo vencido em 1973 tendo a seu lado a navegadora Michele Espinosi-Petit, eternamente conhecida no mundo dos Ralis como “Biche”, Andruet (que ao longo da sua carreira teve quase uma dezena de navegadoras) manterá a “tradição” e terá a seu lado outra figura feminina: Valérie Closier, a actual directora da Colecção Automóvel do Príncipe do Mónaco.

Inscrito, como habitualmente, surge também o patrão do Grupo Stellantis, o português Carlos Tavares, que este ano regressa ao pequeno Peugeot 104 ZS (modelo que também completa 50 anos em 2023), depois de em 2022 ter alinhado com um Lancia Stratos.

Em sentido contrário, ou seja, sentado num dos míticos automóveis italianos estará o decano dos navegadores portugueses, António Caldeira, que regressa ao Monte Carlo Historique para fazer equipa com Francesco Siccardi, no Stratos com o nº 98, que partirá de Turin.

Completa a lista de portugueses à partida do Historique, de acordo com a lista de inscritos, Victor Fernandes, que estará ao volante de um Lancia Fulvia 1600 HF, ao qual foi atribuído o nº 214, entre o total de 284 inscritos.