Le Mans Classic regressa em grande


Até domingo, cerca de 1.000 pilotos em pista (em 800 máquinas de outros tempos), distribuídos por dez grelhas.


…e, quatro anos depois, o Le Mans Classic está de volta. O evento, travado pela pandemia, regressa em grande. Com cerca de 1.000 pilotos (mais de uma dezena deles portugueses), que conduzem máquinas de outros tempos, repartidas por dez grelhas.

São gigantescos os números desta décima edição do Le Mans Classic. Para além dos que já foram referidos, esperam-se mais de 200 mil espectadores (muitos deles idos de Portugal). Os clubes envolvidos asseguram a presença de mais de 8.500 Clássicos. Expositores são mais de 200 e o leilão da Artcurial (amanhã) promete movimentar milhões.

Tendo como grelha mais “antiga”, o chamado “Plateau 1”, reservado a automóveis fabricados entre 1923 e 1939, seguem-se, no Plateau 2, os automóveis entre 1949 e 1956.

Os anos que dão início a estas duas grelhas são historicamente significativos: 1923, o ano da primeira edição das 24 Horas de Le Mans, 1939 o ano da interrupção, por força do eclodir da II Guerra Mundial, e 1949, o ano do regresso da competição.

A partir daqui o factor determinante para a divisão das grelhas já não tem a ver com factores externos mas sim com a evolução do Automóvel e das regras desportivas.

Assim, o Plateau 3 é reservado a automóveis de 1957 a 1961, o 4 – onde se encontram a maioria dos portugueses inscritos – de 1962 a 1965, o 5 de 1966 a 1971 e o 6 de 1972 a 1981.

No Plateau 1 encontra-se o português Pedro Fernandes, que divide com o dinamarquês Lars Rolner o volante de um Bentley 4 1/2, de 1928. Frederic Da Rocha está inscrito no Plateau 2, com dois carros, um Austin-Healey 100 M , de 1955, e um Triumph TR2, de 1954.

Mas é nas grelhas seguintes que os portugueses estarão em maior número, com Diogo Ferrão (Ford GT 40), Macedo Silva-Macedo Silva (Ford GT 40 Roadster), Francisco Sá Carneiro-João Cannas-António Simões (Porsche 911 2.0)  e Hipólito Pires-Tiago Raposo Magalhães (Shelby Mustang GT 350) na Grelha 4.

A tripla Francisco Sá Carneiro-João Cannas-António Simões também está inscrita na Grelha 5, com um Chevron B16, alinhando a dupla Campos Costa-Beirão com um Chevron B19.

Completam o leque dos portugueses, na Grelha 6, Carlos Babot com o Lola T 280, e Carlos Tavares, inscrito como português, com um Chevron B21.

Como complemento às seis grelhas referidas e para além de demonstrações paradas várias, o programa de corridas conta ainda com as grelhas de Endurance Racing Legends (para GT’s e Protótipos entre 1990 e 2000), o Group C Racing, de fabrico entre 1982 e 1993, e as já tradicionais Jaguar Classic Challenge e a Porsche Classic Racing Le Mans.

Enfim, um programa (muito) completo, onde não falta a prova denominada Little Big Le Mans, reservada a pilotos com idades entre os 7 e os 12 anos, ao volante de miniaturas que replicam as máquinas mais icónicas de Le Mans.


Foto: Le Mans Classic 

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