Entre os (poucos) portugueses no Portugal Histórico, houve um pouco de tudo, com Luís Carvalho-Sancho Ramalho a serem os melhores nacionais.
Por uma última vez, voltamos a edição deste ano do Rally de Portugal Histórico, para falarmos de todos os (poucos) portugueses presentes. Sortes diferentes, naturalmente, com os antigos campeões nacionais Luís Carvalho-Sancho Ramalho a levarem o BMW 2002 à sexta posição final, o melhor resultado entre os portugueses.
Uma edição do Portugal Histórico – que, entretanto, já foi anunciado que em 2025 será em Junho, o que poderá afastar ainda mais portugueses – em que a presença nacional resumiu-se a 22 condutores ou navegadores, com 10 duplas nacionais e dois pilotos (Carlos Tavares e José Ventura) a terem navegadores franceses.
Fazendo da regularidade a sua principal arma – desta feita o BMW de 1970 aguentou tudo que lhe pediram – Luís Carvalho-Sancho Ramalho entraram no “top ten” ainda antes do meio da prova e aí se mantiveram (subindo até alguns lugares) até ao final.
Ainda entre os portugueses, na “segunda posição” final – 12ºs da Geral – colocaram-se José Carvalhosa-António Caldeira, que não fora uma penalização de 2.000 pontos, ditada por uma anomalia no depósito de gasolina do Porsche 911 SC 3.0, poderiam ter sido os terceiros classificados da Geral.
Muito prejudicados pela falta de estabilidade do fiável Toyota Corolla 1.6 GTi-16 – os pneus utilizados inicialmente, face ao degradado estado das estradas, tornavam a condução “impossível” – António Ramos-Ivo Tavares conseguiram fazer uma ponta final em ascensão (terminaram na 20ª posição), ao contrário de Carlos Tavares-Laurent Perquin, que na recta final da última noite perderam 11 lugares, terminando em 22º.
A dupla seguinte, na ordem de chegada dos portugueses, foi Pedro Black-José Segarra Marques, que levaram o veterano Volvo 122 S à vitória na categoria reservada aos automóveis mais antigos.
Mais cinco portugueses terminaram classificados – Pedro Camilo Alves-Júlio Camilo Alves, José Rodrigo Santos-Alfredo Santos e José Ventura, navegado pelo francês Gerard Woestelandt –, acabando por ter mais sorte do que as quatro equipas que não chegaram ao final.
Destes, os reis do azar acabaram por ser as duplas Paulo Marques-João Martins e Luís Cavaco-João Serôdio, ambas a fazerem uma prova ao seu (alto) nível, travada, como noticiámos há dias, por uma intoxicação alimentar.
Apesar disso, Paulo Marques, com o “eterno” BMW 1600, ainda se deslocou de Viseu até à “sua” Leiria, “vingando-se” com o primeiro lugar no Street Circuit.
Fotos de Rui Correia
António Ramos-Ivo Tavares
Pedro Camilo Alves-Júlio Camilo Alves
Paulo Marques-João Martins
Domingos Santos-Filipe Menezes
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