Artcurial em Saint-Tropez: à francesa… mas não à grande


Muitos automóveis por vender e preços “moderados”.


A Artcurial realizou pela primeira vez o seu leilão “Garden Party in Saint-Tropez”. O catálogo era, como se costuma dizer, à grande e à francesa, mas os resultados não o foram assim tanto.

Com 98 automóveis em catálogo – quem diz Saint-Tropez diz luxo e por isso a oferta era de modelos de padrão elevado –, com um valor total estimado em 21 milhões de euros, o leilão terminou com 64% de vendas e um pouco mais de 10 milhões de euros faturados.

Rico em modelos da Mercedes-Benz, Ferrari e Porsche, deste trio o mais valioso acabou por ser um 300 SL Roadster, de 1958, que não foi além de 905 mil euros, valor “modesto” para o que se tem visto nos últimos tempos.

Entre os Ferrari o mais caro foi um 330 GTC, de 1967, vendido por 511 mil euros, sendo um dos pouco automóveis que superou o máximo estimado. Ao contrário, um 550 Maranello, de 1996, que naquele ano foi oferecido a Michael Schumacher, não foi além de 226.480 euros, quando tinha uma estimativa máxima de 450 mil euros.

Um bom resultado conseguiu, entretanto, um Lancia B24 S Spider America (na imagem), vendido por 834.400 euros, valor que se situou dentro do intervalo da estimativa. Ao contrário, os outros dois modelos da marca – um Aurelia B24 Convertible, de 1957, e um 037 Stradale, de 1982, – não encontraram comprador.

Assim aconteceu com outras marcas, como foi o caso dos Facel Vega: um Facel II, de 1963, mudou de mãos por 202.640 euros, enquanto que um FV4, de 1957 (estimado entre 160 e 200 mil euros), não encontrou comprador, apesar de se encontrar imaculadamente restaurado pelo luso-francês Paulo Antunes, um dos mais renomados especialistas na marca.

Foto: Artcurial 

Artcurial em Saint-Tropez: à francesa… mas não à grande Artcurial em Saint-Tropez: à francesa… mas não à grande Reviewed by Auto Vintage on 5.7.24 Rating: 5

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