Em quatro anos de produção, só foram fabricadas 420 unidades.
Foi apresentado no Salão de Genebra de 1981, mas, passados 40 anos, é um dos mais esquecidos modelos da Lamborghini. Mas a própria marca não o quer apagar da história e esta semana veio lembrar o Jalpa.
Desenhado pelo francês Marc Deschamps (com a colaboração de Giulio Alfieri da Lamborghini), ao tempo director de estilo da Carrozeria Bertone, e apresentando-se, na tradição da Lamborghini, com nome de uma raça de touro bravo – os jalpa kandachia –, o Jalpa surgiu na linha dos GT’s da marca, como os seus antecessores Urraco e Silhouette.
Movido pelo V8 da marca, na sua última evolução, com 3.485cc, integralmente construído em alumínio e com quatro árvores de cames à cabeça accionadas por corrente, a alimentação de combustível era assegurada por quatro carburadores duplos Weber 42 DCNF, resultando numa potência de 255 cavalos, que permitem uma velocidade máxima é de 248km/h.
Apenas entrando em produção em 1982 – na verdade, o modelo da apresentação era apenas um “silhueta” –, o Jalpa tem a carroçaria em aço e um interior luxuoso, com amplo uso de couro.
A capota targa foi concebida para ser fácil de remover e colocada atrás dos bancos.
Após dois anos de produção, teve uma segunda série (apresentada novamente em Genebra, em 1984), mas nunca foi um campeão de vendas, terminando a sua carreira em 1988, com 420 unidades vendidas.
Para além de não ter sido um êxito no seu tempo, com o passar dos anos também não se tornou muito chamativo: nos últimos sete anos, nos leilões internacionais, 29 unidades do Jalpa estiveram à venda, sendo que a maioria não encontrou comprador.
Até hoje, em leilão, o Lamborghini Jalpa mais valioso foi vendido em Setembro passado, por cerca de 92 mil euros.
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