Faleceu o piloto argentino que em 1981 perdeu o título mundial de Fórmula 1 por um ponto.
Depois de Fangio, foi o mais destacado piloto argentino de Fórmula 1. Disputou 146 grandes prémios e somou 12 vitórias. Em 1981, ano em que Nelson Piquet foi campeão, Carlos Reutemann perdeu o título por um ponto. Hoje perdeu a sua última batalha, contra uma doença que o atormentava há anos.
Nascido em Santa Fé, a 12 de Abril de 1942, Reutemann iniciou-se no Automobilismo em 1965, em corridas de Turismo, ao volante de um Fiat 1500.
Os bons resultados então obtidos abriram-lhe as portas para uma carreira internacional, iniciada na Fórmula 2 europeia, terminando a temporada de 1971 como vice-campeão, apenas batido por Ronnie Peterson.
Contando com o apoio de empresas estatais argentinas, disputou o seu primeiro Grande Prémio em 1972, ao volante de um Brabham-Ford.
Contratado pela Ferrari, em 1976, para substituir o acidentado Niki Lauda, manteve-se na equipa italiana até ao final de 1978, mudando depois para Lotus e, por fim, para a Williams, onde quase atingiu a glória.
Na época de 1981chegou à última prova, em Las Vegas, na primeira posição do Campeonato, com um ponto de vantagem. Todavia, ao terminar em oitavo, enquanto Piquet acabou em quinto, fez com que o argentino fosse derrotado por um ponto.
Fez apenas mais uma época, após o que se retirou das pistas, mas não da ribalta, encetando depois uma carreira política, que o levou a ser candidato à Presidência e ao cargo de senador.
Acometido há meia década por uma rara doença do aparelho digestivo, faleceu num hospital de Santa Fé em consequência dessa mesma doença.
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