Obra (junto à fábrica de Flins, nos arredores de Paris) apenas estará concluída em 2027.
Flins, nos arredores de Paris, terá, em 2027, um novo museu. Será a nova casa para mostrar o que de melhor foi guardado da história da Renault. Receberá cerca de 600 modelos Clássicos, mas também obras de arte e documentos do arquivo do fabricante francês.
Como se poderá ver no futuro museu, o legado da Renault não se limita aos seus veículos. A empresa também possui um grande número de objectos que contam a história da marca desde 1898.
Entre os milhares de documentos e objectos do acervo, encontram-se cartazes, desenhos de novos modelos, miniaturas e brinquedos, carrinhos de pedais, troféus e medalhas, além de livros que compõem a bibliografia da Renault.
O novo espaço permitirá ao público descobrir toda a riqueza desses arquivos, mas também proporcionará o acesso a um acervo composto por centenas de veículos, em perfeito estado de conservação.
Esses veículos abrangem toda a história da Renault, desde o primeiro automóvel construído por Louis Renault, em 1898, o Tipo A, até modelos pré-Guerra, carros de Fórmula 1, os lendários Alpine e carros-conceito visionários.
Actualmente, mais da metade dos veículos está em condições de circular, um testemunho da sua meticulosa preservação.
Há muitos anos, seis técnicos qualificados restauram e mantêm todos os veículos da Colecção Renault, garantindo que cada modelo possa sair à estrada e contar sua própria história.
Com base nessa expertise reconhecida, o novo local também abrigará uma oficina de restauro de motores e carroçarias.
Possuindo a Renault centenas de obras de arte, também essa vertente estará em exposição. Será uma forma única de ilustrar a ponte entre a arte e a indústria.
Para a localização do seu novo museu, a Renault escolheu a fábrica de Flins, localizada a 40 quilómetros do centro de Paris.
Inaugurada em 1952, na fábrica já foram produzidos mais de 18 milhões de veículos, tão diversos como o Dauphine, na década de 1950, o Renault 5, nas décadas de 1970 e 1980, o Renault 4, quatro gerações do Clio e o ZOE.
Projectado pelo arquitecto Jacob Celnikier, o edifício do novo museu (ver imagem da maquete, no final destas linhas) deverá integrar-se harmoniosamente com as linhas ortogonais da fábrica original, projectada por Bernard Zehrfuss, vencedor do Prémio Roma de 1939.
Em contraste com as linhas horizontais pronunciadas das instalações, o novo espaço apresenta fortes linhas verticais. O edifício assemelha-se a uma escada com seis blocos interligados, tendo uma fachada aberta e convidativa, contrastando com os grandes edifícios da fábrica.
No novo museu, o centro oferecerá 2.800 metros quadrados de espaço para eventos, cercado por áreas de trabalho, consulta e armazenamento. A área mais espectacular abrigará o acervo de centenas de veículos, dispostos em vários níveis.
O edifício também contará com uma oficina para restauro de veículos e áreas de armazenamento de peças e equipamentos.
Fotos: Renault

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