“Clima” do leilão de Zoute foi bastante instável

Modernos com procura. Clássicos nem tanto.

“The Zoute Sale”, o leilão organizado pela Bonhams em Knokke-Heist, na Bélgica, terminou com um valor total de transações muito próximo dos 21 milhões de euros. Um somatório conseguido com boas vendas, mas também com algumas desilusões.

Realizou-se no passado fim-de-semana mais uma edição do Zoute Grand Prix, o evento que decorre no norte da Bélgica e que reune num único programa Rali de Regularidade, Concurso de Elegância e muito mais. Incluindo, como habitualmente, o leilão organizado pela Bonhams.

No exclusivo evento, que anualmente atrai Clássicos de elevado valor de quase toda a Europa, notou-se que a tendência do leilão ia preferencialmente para modelos modernos.

Assim, o mais caro da venda acabou por ser um Mercedes-Benz SLR McLaren Stirling Moss, de 2010, que estando estimado entre 1,5 e 2,5 milhões de euros, e que encontrou comprador por 3.220.000 euros.

Ao contrário, o Porsche 550 RS Spyder de 1956 (na imagem), cujo valor estava estimado entre 3,4 e 3,9 milhões de euros, foi um tanto decepcionante: foi vendido por 2.530.000 de euros, apesar de ser um automóvel que, entre outro currículo, participou nas 24 Horas de Le Mans de 1957.

Apesar de 94% dos 69 automóveis em catálogo terem sido vendidos e dos 21 milhões totais não terem ficado muito longe dos 25 milhões estimados, o certo é que automóveis como um Ferrari 340 America Berlinetta, de 1951, que foi colocado à venda estimado entre 3 e 4 milhões de euros, não encontrou comprador. Sorte (ou azar) idêntico ao de um raro protótipo de chassis Aston Martin DB4 de 4,7 litros, que estava estimado entre 1,3 e 1,6 milhões de euros.


Foto: Bonhams

“Clima” do leilão de Zoute foi bastante instável “Clima” do leilão de Zoute foi bastante instável Reviewed by Auto Vintage on 9.10.24 Rating: 5

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