“Sorriso amarelo” nos leiões de Paris


Ferrari 250 GT SWB foi o mais caro da sessão da RM/Sotheby’s. Lamborghini Miura P400 S na venda da Bonhams.


Nos dois primeiros leilões de Paris a cor da moda foi o amarelo. Pelo menos, é esse o tom do Ferrari 250 GT SWB, “campeão” na RM/Sotheby’s, e também do Lamborghini Miura P400 S, o Clássico mais valioso na Bonhams. Vendas normais, mas também algumas desilusões, provocando um… “sorriso amarelo”.

Realizaram-se já os leilões de Paris da RM/Sotheby’s e da Bonhams, faltando ainda o da Artcurial.

Segundo as leiloeiras, o balanço é positivo, embora tenham ficado por vender alguns automóveis “importantes”.

A RM/Sotheby’s tinha 84 automóveis em catálogo. Dois foram retirados da venda antes de começar o leilão e no final ficaram 12 sem comprador, sendo o mais destacado o Porsche 962 C, de 1991 – ex-Brun Motorsport, restaurado pela Joest em 1994 – que agora está à venda por 1.250.000 euros.

Na Bonhams eram 96 os automóveis para venda, registando-se uma maior percentagem de não vendidos (21 no total), o mais valioso um Maserati Tipo 8C 3000 Biposto, de 1933, avaliado entre 900 mil e 1,2 milhões de euros.

Mas voltemos aos vendidos.

Já com comissões e impostos incluídos, o Ferrari 250 GT SWB Berlinetta Competizione, de 1960, acabou por custar 10.1158.125 euros, ou seja, dentro do intervalo estimado antes do leilão (de 9 a 11 milhões).

O mesmo aconteceu com o segundo Clássico mais caro – o Ferrari 275 GTB/6C, de 1966, com carroçaria Scaglietti em alumínio, vendido por 3.211.250 euros –, mas já não com o Ferrari 250 GT Coupé, de 1956, protótipo de Pinin Farina, que se ficou pelos 916 mil euros, quando estava estimado entre um milhão e 1,4 milhões.

Já no leilão da Bonhams – onde o mais caro foi um contemporâneo (2004) Ferrari Enzo, vendido por 3.910.000 euros – o Clássico mais caro, como dissemos, foi um (amarelo) Lamborghini Miura P400 S, de 1969, comprado por 954.500 euros, já com impostos e comissões incluídas.

Um outro Lambo, o Countach LP 4000S Serie II que a marca estreou no Salão de Genebra de 1981, foi o segundo mais caro, vendido por 621.000 euros.

Bastante mais do que o terceiro mais caro, um Aston Martin V8 Vantage Volante 6.3 “Prince of Wales” (o último a ter sido fabricado e que foi propriedade do presidente da marca, Victor Gauntlett), vendido por 471.500 euros.

Foto: RM/Sotheby’s 

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