Êxitos e fracassos dos leilões de Amelia Island

Gooding & Company foi quem teve o melhor desempenho e vendeu (por 18 milhões de dólares) o automóvel de valor mais elevado.

Um Ferrari 250 SWB California Spider, de 1962, foi vendido pela Gooding & Company, em Amelia Island, por 18 milhões de dólares. Horas mais tarde, o 250 GT LWB California Spider, leiloado pela RM/Sotheby’s, com um valor estimado em metade, ficou sem comprador…

Tendo as quatro leiloeiras presentes em Amelia Island vendido 372 dos 431 automóveis em catálogo, há vários êxitos e fracassos da semana norte-americana.

A jovem Broad Arrow, por exemplo, falhou a venda da sua “estrela” – o Porsche 907 K, vencedor da Targa Florio, que estava avaliado entre 4.500.000 e 5.500.000 de dólares e que agora é anunciado com o preço fixo de 4.700.000 dólares –, mas mesmo assim facturou um total de 31,3 milhões de dólares, pela venda de 87 dos 108 automóveis que tinha em catálogo.

Depois de um trio de modelos da McLaren da década passada, vendidos entre 830 mil dólares e 2.425.00, entre os Clássicos o mais caro foi um Porsche 959 Komfort, de 1987, vendido por 1.710.000 dólares, superando o Bugatti Type 57C Vanvooren, de 1937, arrematado por 1.132.500, e o Alfa Romeo 6C 1750 Series V Gran Sport, de 1932, que teve a licitação máxima de 1.270.000 dólares.

Também na venda promovida pela RM/Sotheby’s foram modelos recentes os mais valiosos – um Pagani Zonda R Revolucion, de 2010, pelo o qual foram pagos 5,3 milhões de dólares, e um Ferrari F50, de 1995, também superando os cinco milhões –, sendo o Clássico mais caro um Ferrari 288 GTO, de 1985, vendido por 3.965.000 dólares.

No total, a RM movimentou 64 milhões de dólares, pagos pelos 80 automóveis vendidos, dos 89 que constavam do catálogo.

Mais modesta nas suas propostas, a Bonhams também acabou por ser quem teve mais amargos de boca: a vedeta do catálogo – o Bugatti Type 57S Sports Tourer, de 1937, com uma carroceria exclusiva da Vanden Plas – não encontrou ninguém que pagasse os dez milhões ou mais que eram pedidos.

Um Ferrari 500 Superfast Series II, de 1966, com carroçaria Pininfarina, ao ser arrematado por 1.930.000 dólares, acabou por ser o mais caro, de um leilão onde se venderam 79 dos 103 automóveis propostos, movimentando um total de 12,5 milhões de dólares.

Terminamos voltando ao princípio, ou seja, à Gooding & Company, “campeã” de Amelia Island: 126 automóveis vendidos, dos 131 que subiram ao palco e um total de 72,6 milhões de dólares movimentados, para os quais em muito contribuíram 15 vendidos por sete dígitos.

O mais caro, como dissemos, foi o Ferrari 250 SWB California Spider (pintado no seu original Azzurro Metallizzato), mas todo o “top five” foi ocupado por modelos fabricados em Maranello. Entre eles – dando continuidade à “febre” actual, de que falámos há um mês http://www.auto-vintage.net/2023/02/um-fenomeno-de-venda-chamado-ferrari-f40.html – um F40, de 1990, vendido por 3.085.000 dólares.


Foto: Gooding & Company

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