Porsche (39 à partida) é a marca mais representada na 25ª edição do Monte Carlo para automóveis até 1982.
Os números de cada edição do Rallye Monte Carlo Historique são cada vez mais de espantar. Na edição deste ano há modelos de 45 marcas diferentes, replicando quase toda a história do Monte Carlo nos últimos 70 anos.
À semelhança de outras provas que hoje revivem, com automóveis Clássicos e em Regularidade, ralis de outros tempos, o Monte Carlo Historique admite à partida modelos idênticos aos que participaram na prova original.
Em teoria, que o mesmo é dizer nos termos do Regulamento da prova, podem participar modelos fabricados de 1911, ano da primeira edição, até 1982, ou seja, com 40 anos de antiguidade.
Dessa fórmula resulta que poderiam alinhar à partida automóveis de 97 marcas diferentes, o que notoriamente não acontece, apesar de ser impressionante o número de 45 fabricantes representados na edição deste ano.
A marca com maior número de participantes – vencedora da edição do ano passado – é a Porsche, com 39 inscritos, numa paleta muito diversificada: com os 911 em maioria (dos SWB aos SC), mas também com 912, 924 e um 356, de 1960.
Ao construtor alemão segue-se a Lancia, no caso com os Fulvia (do 1300 ao Zagato) em maioria, mas também com um Aurelia B20, um beta Coupé, três Beta Montecarlo e quatro Stratos.
Completam o “pódio”, com 19 automóveis, duas marcas: a Renault e a Alfa Romeo.
Depois há toda uma longa lista de modelos com profundas ligações ao Monte Carlo – dos Alpine-Renault aos Mini Cooper, dos Audi Quattro aos Saab 96 – e outros menos comuns, como um Bond Equipe, um Hillman Avenger, dois Volga M21 e um Seat 124 Especial 2000.
O mais antigo é um Aston Martin DB2, de 1952, da equipa formada pelo luxemburguês Alain Faymonville e pela belga Anja Heyen, sendo que há 15 equipas que alinham com automóveis do ano “limite”, 1982.
Nos próximos dias, um verdadeiro museu rolante nas estradas da Europa.
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