Já há equipas na estrada no Monte Carlo Historique

Primeiros 17 (de um total de 284 inscritos) arrancaram de Oslo, embora a grande maioria só parta daqui a dois dias.

Começou o Rallye Monte Carlo Historique de 2023. Na manhã de hoje, os primeiros concorrentes a arrancar (17) foram aqueles que optaram por partir de Oslo. Cinco iniciam a prova amanhã em Londres. Mas a grande maioria dos 284 inscritos só começa o rali na quinta-feira, com as partidas de Bad-Homburg, Reims e Turin.

Numa coincidência feliz, faz hoje 60 anos que um nórdico, o sueco Erik Carlsson, venceu o Rally de Monte Carlo, ao volante de um Saab 96.

Mas isso é uma história distante e o importante, agora, é fazer a apresentação da edição deste ano do “Historique”.

Como é da tradição, com mais ou menos quilómetros, todos os concorrentes começam por ter pela frente o Percurso de Concentração, que levará todos os participantes até Monte Carlo, onde as equipas chegarão entre as 2:50 e as 7:40 de sexta-feira.

Escapando a qualquer incidente de estrada, só a partir daqui começará a vertente competitiva, que acabará por se decidir nas 17 provas de regularidade previstas.

As três provas especiais da Etapa de Classificação (50,27km no total), a ser corrida no sábado, em estradas a norte de Valence, serão um aperitivo para o que se segue: a Parte 1 da Etapa Comum, no domingo, com quatro PEC’s (112,62km), a Parte 2 da Etapa Comum, na segunda-feira, com mais quatro PEC’s (89,31km) e a Parte 3 da Etapa Comum, na terça-feira, com três “especiais” (57,34km).

O final de toda esta maratona encontra-se no Mónaco, onde os concorrentes chegam a partir das 15:40 de terça-feira, dia 31. Terão, então, algumas horas para uma sesta, uma vez que a partida para a Etapa Final, com a mítica Noite do Turini, é dada a partir das 21:00 do mesmo dia.

Faltarão então “apenas” 56,58km de provas cronometradas, que tudo decidirão. Nessa altura se saberá se algum dos anteriores vencedores (a começar pelos irmãos Philippe e Antoine Cornet de Ways-Ruart, primeiros no ano passado) repetirá o êxito, ou se os primeiros deste ano o serão pela primeira vez.

E também se saberá da sorte dos três portugueses à partida: Carlos Tavares ao volante do Peugeot 104 ZS com o nº3, António Caldeira a navegar Francesco Siccardi no Lancia Stratos nº 98 e Victor Fernandes ao volante do Lancia Fulvia HF 1600 com o nº 214.

Naturalmente, este será um tema que nos ocupará nos próximos dias.