Mais de 1.100 Alpine reunidos no centenário de Jean Rédélé

Efeméride assinalada em Dieppe com participantes vindos de todo o Mundo.

No passado sábado assinalou-se o centenário do nascimento de Jean Rédéle, o homem que, em 1952, fundou a Alpine. Mais de 1.100 exemplares da marca, desde os mais antigos aos actuais, convergiram para Dieppe, onde decorreram as comemorações.

Assinalando a data com alguns dias de atraso – na verdade, Rédélé nasceu a 17 de Maio e as comemorações apenas se iniciaram a 28 –, a Alpine, que até fez deslocar a Dieppe um dos seus actuais Fórmula Um, apresentou um novo modelo, o A110 GT J. Rédélé, cuja produção, para marcar o centenário, estará limitada a 100 unidades.

Rédélé, que no início dos anos 50 eram o mais jovem concessionário da Renault, viu na competição uma boa forma de divulgar os carros da marca. Preparou um Renault 4CV e em 1952 abriu a Automobiles Alpine.

A primeira vitória internacional, nas Mille Miglia, na sua classe, veio no mesmo ano. Participou, depois, em provas como as 24 Horas de Le Mans e as 12 Horas de Sebring.

A empresa criou modelos como o A 106 (o primeiro), A108 e o A110 original, que viria a ser, em 1973, o primeiro campeão do Mundo de Ralis-Marcas.

A terra natal de Rédélé, Dieppe também foi a cidade onde se começaram a construir os Alpine, primeiro nas pequenas oficinas da Avenue Pasteur e depois na fábrica, que ainda hoje funcionar, na Avenue de Bréauté.

Inauguradas em 1969, dessas instalações vieram a sair os A110 originais, depois os A310 e os modelos sucessivos, tendo sido o último (da primeira fase da marca) o A610, de 1995.

Integrada entretanto no universo da Renault, a fábrica da Alpine serviria depois para fabricar os modelos desportivos da Renault, até que, em 2017, a Alpine renasceu, com o actual A110.