José Romão de Sousa-Ivo Tavares à partida do Flying Scotsman Vintage Rally.
Flying Scotsman era o nome do mais célebre comboio da primeira metade do Século XX, que efectuava, em tempo recorde, a ligação entre Edimburgo e Londres e, bem mais recentemente, também foi a alcunha pela qual ficou conhecido o piloto de Ralis Colin McRae. Mas Flying Scotsman é, desde 2008, também a denominação do principal rali reservado a automóveis anteriores a 1948, que se disputa esta semana, com 100 equipas à partida, uma delas portuguesa.
José Romão de Sousa (um “veterano” deste tipo de provas) e Ivo Tavares (o experiente navegador, que vai à procura de um novo desafio, já que a navegação na prova britânica é bem diferente daquilo a que está habituado) formarão a dupla nacional, que alinhará com um Alvis Speed 20 SA, de 1933.
Um automóvel com uma idade de respeito, mas que, de entre a centena dos inscritos, apenas está na média de idades.
É que este ano a viatura mais antiga será um Bentley 3 - 4 1/2, de 1922, ou seja, um ano mais antigo do que o próprio comboio Flying Scotsman.
Depois de uma paragem forçada, de dois anos, pelos motivos de todos conhecidos, a edição deste ano terá partida, na próxima sexta-feira, de Northumberland, dirigindo-se a etapa desse dia até St Andrews.
No segundo dia os concorrentes terão pela frente as tradicionais estradas do Flying Scotsman, terminando o dia em Aviemore. A derradeira etapa ocupará todo o último dia, antes da chegada tradicional ao Gleneagles Hotel.
Uma prova onde a condução, a navegação e a resistência mecânica serão totalmente postas à prova.
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