Era difícil imaginar melhor final para um campeonato: a última prova do “Nacional” de Regularidade Histórica, o Rali Memorial João Queiroz, decidiu-se apenas na última das 16 PEC’s. António Ramos-António Caldeira, em Toyota Corolla GTi, acabaram por ver sorrir-lhe o triunfo, enquanto os anteriores líderes, Luís Carvalho-Sancho Ramalho, viram fugir-lhes a vitória na prova, mas não no “Nacional”, consagrando-se como novos campeões nacionais.
Com 21 equipas a apresentarem-se à partida (das 24 que se tinham inscrito), a primeira nota do dia foi para o facto dos, até então, líderes do Campeonato (Pedro Morais-Sílvia Coutinho) não terem comparecido na Lousã, o que, desde logo, abria excelentes perspectivas para que Luís Carvalho e Sancho Ramalho viessem a conquistar os títulos nacionais.
Apesar disso, a dupla do BMW 2002 com o nº 2 empenhou-se a fundo na exigente prova desenhada por Jorge Conde, ao “estilo Rainha Santa”.
Chegando à Pampilhosa da Serra, final da primeira secção, com 22 segundos de vantagem para os segundos classificados, que foram sempre Ramos-Caldeira, Carvalho-Ramalho começaram a segunda metade da prova ainda a dilatar a sua vantagem, só começando a perder parte do avanço na parte final.
Algo que, todavia, parecia não fazer perigar a vitória na prova, o que viria a ser desmentido na última PEC, com o BMW a perder todo o avanço acumulado durante o dia, terminando a mais de 100 pontos dos vencedores.
Rui Viana-Magda Ferreira, em Porsche 944, terminaram na terceira posição, que tinham ocupado durante uma boa parte da prova, com menos um segundo do que José Familiar-João Serôdio, em Opel Vectra 2.0, completando o “top five” a dupla Paulo Trindade-Tiago-Moura, em BMW E30.
Fotos de Rui Correia
Luís Carvalho-Sancho Ramalho
Rui Viana-Magda Ferreira
José Familiar-João Serôdio
Paulo Trindade-Tiago-Moura
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