Oito gerações dos modelos da Série C em exposição até ao final de Abril.
Foi em 1968, com a introdução do primeiro Audi 100, que a marca dos anéis deu início à sua Série C, a aposta nos modelos da classe média alta. Uma história de sucesso, refletida, agora, numa exposição promovida pela Audi Tradition.
No Audi Forum, em Neckarsulm, na Alemanha, e até ao final do mês de Abril, estão em exposição 17 automóveis, que “contam” a história iniciada com o 100 e continuada com o A6.
Estão presentes nove variantes do 100 e oito do A6, lançado inicialmente em 1994.
Esta exposição permite recordar a história, desde a estreia do 100, em 1968, como o culminar de um processo desenvolvido em segredo.
De facto, em meados da década de 1960, a Volkswagen AG assumiu a Auto Union GmbH e proibiu a empresa sediada em Ingolstadt de fazer novos desenvolvimentos.
Contrariando essa ordem, o então director-técnico da Auto Union, Ludwig Kraus – que tinha por missão, apenas, oferecer suporte aos modelos já existentes – decidiu desenvolver um modelo de médio porte para a marca Audi, que só fora reintroduzida em 1965, com o primeiro Audi lançado após a II Guerra Mundial.
A coragem de Ludwig Kraus acabou por ser recompensada, recebendo “luz verde” de Wolfsburg para avançar com o seu estudo que levaria ao primeiro dos Audi 100.
A produção começou em 1968 e em muito pouco tempo os limites de capacidade de Ingolstadt foram atingidos. Por isso, o Audi 100 teve que passar a ser produzido, a partir de 1970, na fábrica de Neckarsulm.
Somente da primeira série, a Audi viria a vender 800 mil unidades e as três gerações posteriores deram continuidade ao êxito, totalizando o modelo 3,2 milhões de unidades.
Em 1994, como dissemos, coube ao A6 dar continuidade à história de sucesso do Audi 100, que nas suas quatro gerações ganhou o Volante de Ouro por cinco vezes, o título de “Carro do Ano” por duas vezes e foi nomeado “Carro Mundial do Ano” por uma vez.
Foto: Audi Tradition

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