Lendas da Baviera renderam quase oito milhões de euros

Primeiro leilão da RM/Sotheby’s em Munique movimentou 23,5 milhões.

Naquele que foi o primeiro leilão da RM/Sotheby’s em Munique, a colecção das chamadas “Lendas da Baviera” foi um êxito. O conjunto dos BMW, todos leiloados sem preço de reserva, rendeu cerca de 7,8 milhões de euros, bastante mais do que era previamente estimado.

Do conjunto dos 16 BMW, que contavam a história de 75 anos dos 105 da marca, naturalmente, o mais valioso foi o 507, de 1958, vendido por 1.917.000 euros, valor que, apesar de elevado, foi o mais baixo das cinco unidades deste modelo vendidas em leilão ao longo do corrente ano.

Bastante menos valeu o M1 cinza, de 1980, automóvel fabricado originalmente para Jochen Neerpasch, o antigo piloto e dirigente da Divisão M da BMW. Foi vendido por 792.500.

Com os modelos mais recentes a atingirem valores elevados, o mais antigo dos BMW, o Dixi de 1928, ainda com base no Austin Seven, foi o mais barato, superando em pouco os 50 mil euros.

Apesar de ter a marca bávara como principal destaque, o leilão de Munique da RM/Sotheby’s acabou por ter como “campeões” modelos de outras marcas.

Na verdade, os automóveis que atingiram valor mais elevado foram um Ferrari F40, de 1991, vendido por 2.311.250 euros, e um Mercedes-Benz 540 K Special, de 1938, arrematado por 2.007.500 euros.

Com 88% dos lotes a serem vendidos, três automóveis não receberam ofertas suficientemente altas para que fossem vendidos: um Lamborghini Diablo (oferta mais alta 750.000 euros), um Lancia Aurelia (260.000 euros) e um Jaguar XK 120 (180.000 euros).

Foto: RM/Sotheby’s