Clássicos da marca francesa foram os campeões das vendas em leilão num ano atípico.
Com o ano a caminhar para o final (sem deixar saudades…) começa a ser altura de fazer balanços. Olhando para as vendas em leilão, os “campeões” foram os Bugatti, que monopolizam o “top five”. Comparável com os valores da marca francesa só o conjunto dos Alfa Romeo B.A.T..
Vendidos em conjunto, os três B.A.T. foram a maior venda do ano, com um valor de aproximadamente 12 milhões de euros, um pouco mais do que o Bugatti mais caro.
Mas, a nível de vendas individuais, foram mesmo a criações da marca de Molsheim as mais valiosas. A começar pelo T59 Sports, ex-rei Leopoldo da Bélgica, vendido pela Gooding & Company (a “campeã” das leiloeiras em 2020) por 10,5 milhões de euros.
Foi também a Gooding quem vendeu o segundo automóvel mais caro de 2020, o Bugatty Type 57S Atalante, de 1937, leiloado no Verão, em Londres, por aproximadamente 8,5 milhões de euros.
Completam o “quinteto de ouro” da Bugatti um T55 Super Sport Roadster, vendido, por quase seis milhões, pela Bonhams, a mesma leiloeira que também colocou em catálogo um T55 Super Sport, de 1931, que alinhou nas 24 Horas de Le Mans de 1932 e que foi arrematado por 4,6 milhões de euros, valor que superou, por umas centenas de milhar de euros, o Type 35C Grand Prix, vendido pela Gooding também em Londres.
“Derrotados” no ano dos leilões online foram os Ferrari (o mais caro foi o contemporâneo 550 GT1, de 2001, vendido por três milhões e meio), num ano em que também merecem destaque modelos pouco comuns neste tipo de “tops”, como o protótipo do Shelby GT350R (3,1 milhões) e o Ford Mustang GT de “Bullit” (por valor idêntico).
Bugatti Type 57S Atalante, de 1937
Fotos: Gooding & Company e Bonhams
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