Marca foi o primeiro construtor europeu a ter um gabinete próprio para desenvolver os seus “concepts”.
A celebrar 125 anos enquanto fabricante de automóveis, a Opel tem outras efemérides a assinalar este ano. É o caso dos 60 anos do seu Design Studio, de onde sairam modelos marcantes da História do Automóvel.
O primeiro do seu género na Europa, o “Advanced Studio” (é essa a denominação oficial) iniciou o seu trabalho criativo, em Rüsselsheim, em 1964.
Ao longo destes anos, os designers criaram protótipos e “concepts” inovadores, capazes de antecipar o futuro da marca. Desde o lendário Opel Experimental GT, de 1965, ao mais recente e fascinante estudo da marca, o Opel Experimental, que fez a sua estreia mundial no ano passado.
A abertura formal do edifício, em 1964, constituiu um marco na história da indústria automóvel europeia.
Era o maior estúdio de design pertencente a um construtor na Europa, uma vez que até então a maioria dos fabricantes de automóveis europeus recorria a especialistas externos para o desenvolvimento de novos “concept cars”.
O Norte de Itália, em particular a área em redor da capital da região de Piemonte, Turim, era considerada a meca do design automóvel. Pietro Frua, Giuseppe “Nuccio” Bertone e Pinin Farina criaram as suas empresas de produção de carroçarias entre os Alpes e os Apeninos e foram responsáveis pela concepção de muitos dos novos modelos e “concept cars” dos construtores de automóveis.
Em 1965, apenas um ano após o início dos trabalhos, o primeiro projecto do Design Studio, uma equipa reunida em torno de Erhard Schnell, foi apresentado no Salão Automóvel de Frankfurt: o Opel Experimental GT, o primeiro protótipo inteiramente novo desenvolvido por um construtor europeu, que daria origem ao Opel GT de produção em série.
A partir daí a lista de “concepts” não parou de crescer, com modelos como o CD (1969), o Genève (1975, na imagem), o GT2 (1977) e muitos outros, até se chegar ao Experimental do ano passado.
Foto: Media Stellantis
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