Parabéns Pagode pelos 60 anos de vida

Segunda geração do SL da Mercedes foi apresentado faz amanhã 60 anos.

No dia 14 de Março de 1963, faz amanhã 60 anos, abriram as portas da 33ª edição do Salão de Genebra. Sucesso instantâneo, hoje o Mercedes-Benz 230 SL – rapidamente conhecido por “Pagode” – confirma a frase publicitária com que foi lançado: “Há automóveis antigos. E, depois, há os Clássicos”.

Desenhado por Paul Bracq – num projecto, com o código W 113, comandado pelo mago da segurança da Mercedes, Béla Barényi –, o 230 SL acabaria por passar a ser universalmente conhecido não pelo seu verdadeiro nome mas por um detalhe do seu design: a forma do hard-top (que uns dizem ser de autoria de Bracq, outros do então director de Design da Mercedes, Friedrich Geiger).

Mal foi vista a capota rígida do habitáculo do novo Mercedes, logo foi identificada como parecendo um pagode chinês e não levou muito tempo até que a própria marca passasse a chamar-lhe “Pagode”.

Em produção até 1971 – ano do lançamento da terceira geração do SL –, evoluindo para outras versões para além do SL 230 (o SL 250 e o SL 280), do Pagode vieram a ser construídas 48.912 unidades, cerca de metade das quais se supõe que continuam activas.

Quase todas nas mãos de coleccionadores de Clássicos, muitos dos quais lhe chamam “a Audrey Hepburn dos automóveis”, num reconhecimento da sua intemporal beleza, à qual não resistiram, nos anos 60, inúmeras figuras de Hollywood, a começar pela própria atriz de “Sabrina”, “My Fair Lady” e de “Breakfast at Tiffany’s”.

Ilustram estas linhas imagens da Mercedes-Benz Group Media, nomeadamente uma do Salão de Genebra de 1963, outra da linha de montagem de Sindelfingen e uma terceira, vinda dos arquivos da marca, um desenho datado de 13 de Fevereiro de 1960 e assinado por Friedrich Geiger e não por Paul Bracq, oficialmente o criador do Pagode.

Fotos: Mercedes-Benz Group Media