BMW M1 AHG Studie ex-Paul Walker valorizou 30% em menos de dois anos.
Aquele que foi o primeiro leilão da RM/Sotheby’s em Miami foi um verdadeiro êxito: vendendo 54 dos 55 automóveis em catálogo, a leiloeira movimentou 40 milhões de dólares, numa sessão, em regra, marcada pelos preços elevados.
Uma das estrelas da venda – de que aqui falámos há dias (http://www.auto-vintage.net/2022/12/bmw-m1-ex-paul-walker-volta-subir-ao.html), e em certo sentido um barómetro da evolução do mercado, o BMW M1 AHG Studie ex-Paul Walker valorizou, em menos de dois anos, cerca de 30%, sendo agora vendido por 648.500 dólares, quando em Fevereiro de 2021 tinha sido comprado por meio milhão exacto.
De entre os (pouco) automóveis antigos, o mais valioso, como previsto, foi o Ferrari 365 GTS/4 Daytona Spider, de 1973, com carroceria Scaglietti, vendido por 2.205.000 dólares, aos dias de hoje cerca de 2.089.000 euros.
Como dissemos, de todos os que estavam à venda apenas um automóvel – um Bugatti EB110 GT, de 1994, com valor estimado entre 1,6 e 1,9 milhões de dólares – ficou sem comprador.
Campeões de vendas foram, sem dúvida, os Ferrari, já que para além do referido Daytona Spider, um F50, de 1995, foi vendido por 5.395.000 dólares, um F40, de 1990, por 3.250.000 e um Enzo, de 2003, por 3.195.000.
Regressando aos automóveis mais antigos, registe-se o preço elevado pago por um Jaguar E-Type, Serie 3, de 1974, vendido por 170.800 dólares e o meio milhão exacto que foi pago por um Lancia 037 Stradale Evolution II.
Com “preço acessível”, entre os 54 vendidos, apenas um Mercedes-Benz 450 SLC 5.0, de 1981, que não chegou aos 40 mil dólares. Foi o mais barato de todo o leilão…
Foto: RM/Sotheby’s
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