Seis provas… seis vencedores diferentes no Estoril.
Onde quer que esteja, Paulo Alves – o recém-desaparecido dirigente da ANPAC a quem as corridas do fim-de-semana prestaram tributo – deve ter gostado das seis provas de Clássicos e Legends. Seis provas e seis vencedores diferentes, em corridas cheias de emoção.
Começando pelos Clássicos de maior cilindrada, na primeira das duas corridas, João Macedo Silva, que partiu longe da pole, devido a problemas nos treinos no motor do Porsche 911 RSR, encetou uma forte recuperação e terminou com a vitória, à frente de Rui Costa e Joaquim Jorge, ambos em Ford Escort RS.
Já na segunda corrida, Macedo Silva chegou ao final da penúltima volta na frente, mas foi ultrapassado na última passagem pela Curva 1 pelo Ford Escort Gr. 5 de Carlos Vieira, que assim venceu a segunda prova, à frente de Rui Costa, que entretanto também ultrapassou Macedo Silva, que fechou o pódio.
Já entre os Clássicos de menos de 1300cc o domínio, como é habitual, foi dos pilotos dos Datsun 1200, com João Braga a superiorizar-se a toda a concorrência na primeira corrida.
A vitória de Braga deu-se apenas por meio segundo, face a um aguerrido Luís Alegria, que na segunda das provas não deu hipóteses a ninguém, terminando com larga vantagem para João Braga, segundo, e Pedro Barbosa, terceiro, tal como tinha sido na primeira corrida.
Entre os Legends (com quase meia centena na grelha de partida) e como se previa, o domínio da família Barros foi total.
Na primeira das corridas, o pai Luís Barros impôs o Ford Sierra RS500, embora o seu filho, Vasco, tenha cortado a meta a menos de um segundo, com o Mercedes 190 EVO.
A segunda corrida parecia vir a ter o mesmo destino, mas um problema com o cabo do acelerador do Sierra permitiu a Vasco Barros levar o Mercedes ao primeiro posto, acabando por vencer uma prova que terminou prematuramente, com bandeiras vermelhas.
Foto: ANPAC
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