À entrada para a Etapa Final, Lopes da Silva está em 85º. Pedro Dias foi forçado a abandonar.
As três provas de regularidade da segunda metade da Etapa Comum provocaram mudanças no topo da classificação do Monte-Carlo Historique: os italianos Maurizio Aiolfi-Carlo Merenda deixaram a liderança, passando essa posição para a dupla belga dos irmãos Cornet De Ways Ruart, em Porsche 911. Entre os portugueses, António Lopes da Silva-José Carlos Figueiredo subiram para a 85ª posição, enquanto o Hillman obrigou Pedro Dias-Juliana Fernandes à desistência.
Utilizando um Porsche 911 de 1965, os irmãos Cornet De Ways Ruart regressaram este ano ao Monte-Carlo Historique. Fizeram-no com o mesmo automóvel, mas trocaram de posição, sendo agora Antoine a conduzir e Philippe a navegar.
Em 2020 foram obrigados a desistir após a nona prova de regularidade, mas este ano a mecânica do Porsche (ainda um SWB) parece estar bem afinada.
À partida para a Etapa a Final (esta noite) têm a liderança segura por uma curta margem, mas que poderá ser suficiente para resistir nos 53 quilómetros cronometrados que ainda faltam percorrer, em duas “especiais”.
Na segunda posição encontra-se o italiano Massimo Canella (este ano navegado por Vittorio Berzero, utilizando um Renault 12 Gordini), que em 2019 esteve até à última noite envolvido na luta pela vitória, terminando, então, na terceira posição.
À partida para a etapa Mónaco-Mónaco, o pódio completa-se com a dupla feminina Alexia Giugni-Ornella Pietropaolo, com um Alpine-Renault A110 1300, que estão a fazer o rali em média baixa.
Quanto aos portugueses, para além da definitiva cedência da esforçada mecânica do Hillman Super Imp de Pedro Dias, o Porsche 912 de Lopes da Silva, assistido pela Garagem João Gomes, dá sinais de estar em boa forma.
Ao contrário, a caixa de velocidades do Lancia Stratos conduzido por Carlos Tavares voltou a encravar, problema que foi resolvido, mas que atirou a equipa para a 95ª posição.
Foto: ACM
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