Um pouco de tudo no arranque em Braga

 Rui Costa bisou no Clássicos de mais de 1300.

Chuva e sol. Corridas animadas e outras mais tranquilas. Houve um pouco de tudo no Circuito de Braga, no arranque dos Campeonatos Nacionais de Velocidade. Rui Costa, entre os Clássicos de mais de 1300, foi quem mais beneficiou da jornada, vencendo as duas corridas em que participou.

A pista molhada nas primeiras três das seis corridas do programa foi determinante para o desenvolvimento das provas.

No arranque da primeira corrida dos Clássicos de mais de 1300, João Macedo Silva, no seu Porsche 911 RSR, partia da “pole”, mas no arranque não foi capaz de colocar a potência no asfalto da mesma forma que Rui Costa o fez com o seu Ford Escort RS 1600.

Costa partiu então para uma corrida feita sempre na frente, distanciando-se da concorrência, que acabou por ser liderada pelos também Escort de João Cruz e Rómulo Mineiro, segundo e terceiro no final da corrida.

De forma diferente, mas com o mesmo vencedor final, decorreu a segunda corrida, praticamente decidida na primeira curva.

Já com a pista seca, João Cruz, Rómulo Mineiro e João Macedo Silva tocaram-se e acabaram fora da pista, deixando caminho livre para que Rui Costa voltasse a triunfar.

Já no que diz respeito ao novo Campeonato de Portugal de Velocidade 1300, a primeira corrida teve como vencedor Arnaldo Marques, em Datsun 1200, que numa pista em condições muito difíceis (o próprio futuro vencedor fez um pião, que o atirou para o sétimo posto), foi quem conseguiu chegar em primeiro, à frente de Paulo Mendes, em Toyota Starlet 1.3, e de José Fafiães, em Datsun 1200.

Diferente foi o que se passou na segunda corrida, onde Paulo Mendes impôs o Starlet, tirando partido de problemas mecânicos no Datsun 1200 de Fafiães, que também se viu ultrapassado por João Braga, também em Datsun 1200.

Por fim, nas duas corridas do Campeonato Legends o domínio foi para um carro da Super Challenge – que regulamentarmente são integrados na grelha dos Legends –, o BMW 320 D primeiro pilotado por Manuel Fernandes e depois por Hugo Mestre.

Foto: ANPAC/Nuno Organista