Bizzarini pode renascer como marca… britânica

 

Ulrich Bez (ex-CEO da Aston Martin) quer recuperar o nome do fabricante italiano. 

Ulrich Bez, depois de passar pela Porsche e BMW, esteve à frente dos destinos da Aston Martin entre 2000 e 2013. Agora quer voltar ao mundo automóvel e acredita que a marca Bizzarini merece ser recuperada. Propõe-se fazê-lo com o apoio de outros antigos quadros da Aston Martin, nomeadamente, de Christopher Sheppard e de Janette Green.

Com uma breve existência, de apenas quatro anos, a Bizzarrini, que produziu menos de 150 automóveis, ficou para sempre no imaginário dos amantes do Automóvel.

Muito pela figura do seu criador, Giotto Bizzarini, engenheiro de Livorno, que iniciou a sua carreira de engenheiro mecânico na Alfa Romeo.

Mudando depois para a Ferrari, onde foi responsável pelo desenvolvimento de veículos experimentais (nomeadamente o que viria a ser o 250 GTO), Bizzarini foi um dos vários quadros da marca a serem afastados aquando da chamada “Noite das Facas Longas”.

Integrando a fundação da ATS, com os outros técnicos afastados da Ferrari, pouco depois Bizzarini criou a sua própria empresa, a Societá Autostar, que mal abriu as portas recebeu um cliente especial: Ferruccio Lamborghini, eterno rival de Enzo Ferrari.

Bizzarini criou, então, o motor V12 que haveria de ser montado nos primeiros Lamborghini.

Desenvolvendo, depois, para a Iso, modelos como o Rivoltta e o Grifo, ao desentender-se com a Iso, Bizzarini decidiu então avançar para a criação da sua própria marca, que fabricaria automóveis entre 1965 e 1969, com particular destaque para o 5300 GT Strada, com carroçaria desenhada por Giorgetto Giugiaro, quando este ainda trabalhava na Bertone.