O paradoxo de Turin




Na cidade da Fiat (e da sede da FIVA) já não podem circular Automóveis Antigos.

Os problemas ambientais no Piemonte, em geral, e em Turin, em particular, são bastante graves. De tal modo que, desde o início deste mês, a circulação automóvel passou a estar muito limitada. O paradoxo é que cidade continua acolher a sede de instituições como o ASI (Automotoclub Storico Italiano) e a própria FIVA (Federação Internacional do Veículo Antigo).
Com restrições à circulação automóvel já de há algum tempo, até ao final de Setembro ainda existiam excepções – agora derrogadas –, como as que permitiam a circulação de veículos históricos certificados aos sábados e feriados.
Agora, nem isso.
Em 22 municípios da região do Piemonte (todos os que têm mais de 20 mil habitantes) passou a estar em vigor a nova lei anti-poluição.
O automóvel antigo agora, em Turin, passou a poder ser visto apenas dentro dos museus, como o Mauto ou o o Centro Histórico da Fiat.

Com o próprio responsável pelo Ambiente na região do Piemonte a dizer que "os automóveis históricos são peças de museu, são a nossa história e um património que o mundo inveja", acrescentando que a aplicação desta lei a históricos "é uma estupidez", certo é que lei passou a estar em vigor, prevendo apenas uma excepção para circulação dos antigos, em Turin e nos outros 21 municípios: quando integrados num passeio, um rali ou outro evento de Clássicos, devidamente autorizado, cujo trajecto passe por essas comunidades.
O paradoxo de Turin O paradoxo de Turin Reviewed by Auto Vintage on 21.10.19 Rating: 5

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