Vencedores repetidos em todas as grelhas

Campeonatos de Portugal de Velocidade arrancaram no Estoril.

Sempre o mesmo vencedor. O traço comum às corridas do arranque do Campeonato de Portugal de Velocidade foi a dupla vitória em todas as categorias. João Macedo Silva (Clássicos), Carlos Barbosa da Cruz (Clássicos de menos de 1300), Luís Liberal (Legends) e Francisco Gonçalves (Super Legends) foram os vencedores.

Mecânicas afinadas e pilotos em forma? Talvez ambas. Certo é que nas duas corridas por grelha no Autódromo do Estoril, no arranque dos “Nacionais”, os vencedores foram sempre repetidos.

Nos treinos para a formação da primeira grelha dos Clássicos de mais de 1300cc Cláudio Vieira, em Porsche 911 RSR, rubricou o melhor tempo, mas depois não chegou a partir (situação idêntica que, curiosamente, se verificou em mais duas grelhas).

Assim sendo, foi João Macedo Silva, também em Porsche 911 RSR, a destacar-se: fazendo uma estupenda corrida de recuperação e a vencer a primeira corrida dos Clássicos.

Partindo do fundo da grelha, o piloto do Porsche laranja, já era sexto ao cabo de uma volta, chegando à liderança na oitava volta, quando ultrapassou Bruno Santos, mais uma vez, em Porsche 911 RSR.

Os dois Porsche preparados pela Garagem Aurora ocuparam os lugares mais altos do pódio, seguidos de Rui Costa, que cortou a meta com o seu Ford Escort RS 1800 em terceiro, a 8.539s do vencedor.

Já a segunda corrida, terminando da mesma maneira, foi totalmente diferente. João Macedo Silva dominou de princípio a fim, com um andamento inalcançável para o resto da concorrência. De novo, Bruno Santos foi segundo e Rui Costa terceiro.

Entre os Clássicos de menos de 1300 a “fava” começou por sair a Luís Alegria, autor do tempo que lhe dava a “pole”, mas que… não arrancou.

Quem aproveitou essa situação da melhor maneira foi Carlos Barbosa da Cruz, que levou o seu Datsun 1200 Coupe à vitória na Corrida 1, batendo Pedro Barbosa (Datsun 1200), por 1.056s, e João Braga (Datsun 1200), em terceiro a 3.870s da frente.

Na Corrida 2, Carlos Barbosa da Cruz partiu da pole e fez a primeira curva já bem na frente, deixando para trás muito rapidamente a concorrência.

Mesmo as várias entradas em pista do Safety Car não ameaçaram o domínio do Datsun laranja, que terminou com novo triunfo.

Já entre os Legends o início da “história” foi ligeiramente diferente.

Luís Liberal fez o melhor tempo dos treinos, mas as duas voltas de qualificação foram-lhe retiradas, o que o atirou para o fim da grelha. Porém, também aqui, pela terceira vez, o detentor da “pole”, João Novo, não arrancou.

Com isso beneficiaram os espectadores, uma vez que Liberal fez uma corrida totalmente de trás para a frente, terminando com 14.702s de vantagem para o segundo, Joaquim Soares (em BMW M3 E 36), que por sua vez terminou à frente de Paulo Lima, neste caso com BMW E30 M3.

Na corrida 2, Liberal repetiu o triunfo, mas desta feita partindo à frente e aí terminando, mesmo com um Safety Car a meio da corrida, o que juntou o pelotão.

Por último, no que diz respeito aos Super Legends, Francisco Gonçalves, em Lotus Elise, completou o quarteto dos duplos vencedores.

Piloto e máquina demonstram nas duas corridas estarem muito à frente da concorrência, de entre a qual se destacou Miguel Mota, em Honda S 2000.


Foto: FPAK

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