Condições atmosféricas têm condicionado a parte inicial do rali.
“Navegar é preciso”, escreveu o poeta. Navegar, no sentido de orientar, é fundamental num rali de regularidade. Desta feita, na edição deste ano do Rally de Portugal Histórico, navegar não se fica por aí. Também se aplica ao modo de condução, de tão difíceis que se encontram as estradas, devido às condições atmosféricas.
À chegada a Arganil, paragem para almoço da segunda etapa, que liga a Figueira da Foz a Viseu, o belga Yves Deflandre (que já venceu a prova por quatro vezes), navegado por Jennifer Hugo, já ocupa o primeiro lugar da Geral.
A dupla belga, como o habitual Porsche 911, ultrapassou os compatriotas Ruben Maes-Yves Noelanders, em Porsche 914/6, que eram os primeiros no final da primeira etapa, que ligou Sintra à Figueira da Foz, por estradas que, dado o estado em que se encontravam, provocaram várias saídas de estrada.
Com Marcos Adan-Adolfo Gonzalez Almuiña, em Peugeot 205 GTi, a completarem o pódio a meio da segunda etapa, na quarta posição e primeiros dos portugueses encontravam-se Paulo Marques-João Martins, no “eterno” BMW 1600.
A caminho de Viseu, por estradas que continuaram a apresentar-se muito escorregadias, os concorrentes terão mais seis “especiais”, que poderão começar a ditar um ordenamento mais sólido.
Foto: Rui Correia
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