Italianos em destaque no leilão de Londres

Alfa Romeo 8C 2900 B Spider, de 1937, promete ser o mais valioso da venda RM/Sotheby’s.

Há muito para comprar no leilão de amanhã em Londres, para além dos Veteranos, ontem aqui referidos. O catálogo reunido pela RM/Sotheby’s é vasto (63 automóveis) e variado, com os modelos italianos em destaque.

Tirando o moderno Ferrari FXX-K Evo, de 2015 – como ultimamente é habitual, são vários os super-carros actuais que constam do catálogo –, cabe ao Alfa Romeo 8C 2900 B Spider, de 1937, o “título” de mais valioso, tendo em conta a estimativa, do leilão.

O modelo de Arese, com carroçaria resultante da colaboração entre o fabricante e a Zagato, está nas mãos do actual proprietário (tal como um 6C 1750 Gran Sport Series V Spider, com carroçaria Touring, de 1932) há quatro décadas.

Uma das 38 unidades fabricadas deste modelo, alvo de um restauro recente, que incluiu a reconstrução total do motor, está avaliado entre 3,5 e 5,5 milhões de libras.

Mas os Alfa não são os únicos italianos em destaque.

Tirando um Aston Martin DB4, de 1959 (o terceiro Clássico de maior valor), foi também em Itália que nasceram os Ferrari, Maserati ou Lamborghini que se destacam.

A começar pelo Ferrari F40, de 1991, que está estimado entre 2.400.000 e 2.800.000 libras (cerca de 3,2 milhões de euros), sendo que o valor superior, a realizar-se, o colocaria entre o leque dos mais caros de sempre.

Cerca de metade (avaliado entre 1.250.000 e 1.450.000 libras) é quanto poderá valer um Maserati A6GCS, de 1954, modelo de competição, que conta no seu histórico com cinco participações nas Mille Miglia.

E depois há os quatro Lamborghini do catálogo, o mais antigo e valioso um Miura, de 1968 – os outros são um Countach 5000 Quattrovalvole, de 1988, um Diablo, de 1993, e um Diablo SV, de 1997 –, estimado entre 1.200.000 e 1.400.000 libras, valor ligeiramente inferior aos máximos históricos do modelo.

Foto: RM/Sotheby’s