Chegou ao fim mais uma edição da grande maratona (mais de dois mil quilómetros) que é o Tour Auto e a última jornada não provocou mudanças nos primeiros lugares da tabela classificativa.
Os franceses Sébastien Berchon-Sebastien Bordier levaram à vitória, na Velocidade, o Jaguar E 3.8, de 1963, enquanto que os também gauleses Eric Hamoniau (vencedor em 2019) e Jerôme Dupard triunfaram na Regularidade, dando novo êxito (também há quatro anos) ao Ferrari 250 GT Berlinnetta Lusso, de 1963.
Um minuto exacto foi a vantagem dos vencedores da Velocidade, face aos segundos classificados, o norte-americano Frederic Wakeman navegado pelo britânico Patrick Blakeney-Edwards, em Shelby Cobra 289, de 1965.
Completou o pódio um outro Jaguar E 3.8, de 1964, dos franceses Patrick Bonnardel-Alexandre Bonnardel, que ficaram a 2:15 dos vencedores.
Bem mais curtas foram as diferenças ente os primeiros no topo da classificação da Regularidade.
A vitória de Eric Hamoniau-Jerôme Dupard ficou selada por 11 segundos, a vantagem para o Mini Cooper S, de 1964, da dupla belga Jean-Jacques Martens-Aswin Pyck, que, por sua vez, segurou o lugar intermédio do pódio apenas por um segundo, face aos líderes no primeiro dia, os franceses Dominique Poels-Stéphane Prat, em Mercedes-Benz 300 SL, de 1955.
Inglório foi o final da prova do português Victor Fernandes, obrigado a desistir após a penúltima especial, quando o seu Lancia Fulvia HF se encontrava na nona posição da Geral, segundo da respectiva classe.
Victor Fernandes-Gael Escribe, Lancia Fulvia HF
Fotos: João Paulo Martinho
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