Sancho Ramalho-António Caldeira venceram 500 Milhas ACP

Dupla levou à vitória o Alfa Romeo 2000 GTV, por escassos 3,5 segundos.

Sancho Ramalho e António Caldeira, em Alfa Romeo 2000 GTV, venceram a Categoria G ao serem a formação que menos penalizou nas 500 Milhas ACP, numa edição em que foram mínimas as diferenças entre os primeiros. Um triunfo garantido por apenas 3,5 segundos, ao fim de mais de 700 quilómetros.

Não havendo uma Classificação Geral oficial nas 500 Milhas, este ano a luta pela categoria G acabou por ser sinónimo da busca do “título” de menos penalizado.

Como dissemos, Sancho Ramalho-António Caldeira foram os que chegaram a Chaves com menor penalização, menos 3,5 pontos do que Ricardo e Carlos Seara Cardoso, que este ano alinharam com um Bond Equipe GT.

O duelo entre aquelas equipas gerou incerteza mesmo até à entrada em Chaves, até porque Miguel Ferraz de Menezes e Rui Rola Martins, terceiros no final, também ficaram a apenas 7,5 pontos dos vencedores, num Alfa Romeo Junior Zagato.

Na Categoria F, Pedro Manso Pires e Luís Caetano (Austin Mini Cooper S) receberam em Chaves o troféu do primeiro lugar, mas Carlos Brízido e António Costa (Porsche 911 E) ficaram a apenas 5,2 pontos, com Pedro Black e Suzana Freire D'Andrade (Volvo 122-S) a completarem os lugares do pódio.

Já na Categoria E, reservada aos automóveis mais antigos, os Jaguar Mk II monopolizaram as primeiras posições, com o triunfo de Pedro Carregosa e Ekta Sureschandre, à frente de Frederico Valsassina e Vasco Mendes, enquanto o Porsche 356 de Fernando Carpinteiro Albino e Xavier Albino ficou logo atrás.

Para Luís Cunha, secretário-geral do ACP Clássicos, a competitividade da prova e a resistência de máquinas e pilotos foram os grandes destaques desta 18.ª edição das 500 Milhas ACP: "Continuamos, felizmente, a ter uma parte significativa do nosso pelotão composto por automóveis dos anos 50 e 60, mas vemos também automóveis cada vez mais bem preparados e equipas com um grande nível desportivo. Foram registadas pouquíssimas falhas mecânicas, o que é de realçar num percurso de 740 quilómetros realizados num único dia. Atravessar a Estrada Nacional 2 é sempre um desafio especial, pela diversidade de paisagens e pelo apelo da condução”, afirmou.