Clássicos em peso no Rally de Portugal


Coimbra, Lousada e Porto acolhem “veteranos” portugueses e o desfile dos 50 Anos do WRC, com Walter Röhrl em destaque.

O Rally de Portugal de 2022 arranca amanhã em Coimbra e, tal como nos anos anteriores, há também espaço para os Clássicos. Mais até do que é habitual, uma vez que à competição do Clássicos Desportivos junta-se este ano o desfile comemorativo dos 50 Anos do WRC, com Walter Röhrl como cabeça de cartaz.

A habitual participação de automóveis Clássicos no Rally de Portugal – a denominada competição Clássicos Desportivos – conta este ano com 28 equipas, que alinharão na super-especial de Coimbra (amanhã,  a partir das 12:30), em Lousada (sexta-feira, a partir das 15:40) e na super-especial do Porto-Foz (no sábado, a partir das 15:40).

Novidade este ano, no que diz respeito aos automóveis de outros tempos, é o evento destinado a comemorar os 50 Anos do WRC, que levará para a estrada pilotos e automóveis que raramente se podem ver.

Dos pilotos, como dissemos, o maior destaque vai para o alemão Walter Röhrl, que marcará presença naquelas super-especiais – o horário de Coimbra, ao contrário de Lousada e Porto, para os “internacionais” não é sequencial aos portugueses, iniciando-se a sua passagem apenas às 18:00 – ao volante do Opel Ascona 400 com o qual se sagrou campeão do Mundo, em 1982, mas também com o sempre impressionante Audi Sport Quatro de Grupo B.

Apenas em modo exibição, o evento dos 50 Anos do WRC levará para a estrada automóveis como Talbot Sunbeam Lotus (Grupo 2), ex-Henri Toivonen, o Fiat 131 Abarth, ex-Markku Alen (Brasil, 1979), o Ford Escort RS 1800, ex-Vic Preston Jr. (Rally Safari), o Lancia Stratos, ex-Björn Waldegård ou o Alpine A110 1800, ex-Jean-Luc Thérier (Córsega, 1973).

A estas máquinas (no total, serão 18 automóveis icónicos) juntam-se seis ilustres representantes da geração dos Grupo B: várias gerações do Audi Quattro (ex-Hannu Mikkola e ex-Walter Röhrl), o Renault 5 Turbo 2, ex-Jean Ragnotti, o Lancia Delta S4, ex-Henri Toivonen, e ainda um Lancia Rally 037, ex-Vic Preston Jr. (Rally Safari, 1985).

Do Grupo A marcarão presença um Lancia Delta Integrale, ex-Carlos Sainz (Rally de Portugal, 1993), que será tripulado pelos suíços Achim e Barbara Loth, e ainda um Lancia Delta Integrale 16V, ex-Miki Biasion (Rally de Portugal, 1990), que regressa à estrada com a dupla portuguesa composta Vítor Lopes-Sérgio Paiva.

André Villas-Boas, vai guiar um Citroën C3 WRC (utilizado por Esapekka Lappi na edição de 2019) e o austríaco Helmut Steiner e a antiga estrela alemã do WRC, Isolde Holderied, dividirão o volante de um Toyota Corolla WRC, ex-Didier Auriol (Sanremo, 1998).

Para além das três super-especiais, cinco destas máquinas marcarão presença em Fafe, no último dia do rali, onde Walter Röhrl apenas guiará o Audi com que disputou o Rally Monte Carlo de 1985.

A terminar, registe-se que no âmbito das comemorações dos 50 Anos do WRC, encontram-se em Portugal pilotos que conquistaram 28 dos 49 títulos até hoje atribuídos.

Para além de Sébastien Loeb e Sébastien Ogier – ambos vão alinhar no Rally de Portugal – e do referido Walter Röhrl, também estão em Portugal Carlos Sainz, Miki Biasion, Marcus Grönholm Ari Vatanen, Ott Tänak e Petter Solberg.

Juntam-se-lhes os co-pilotos Luis Moya, David Richards, Robert Reid, Christian Geistdörfer, Tiziano Siviero, Timo Rautianen, Derek Ringer e Martin Järveoja, assim como a dupla Michèle Mouton-Fabrizia Pons – única dupla feminina a vencer um rali do WRC, vencedoras do Rally de Portugal de 1982 – e as antigas vencedoras da Taça FIA de Senhoras, Louise Aitken-Walker e Isolde Holderied, acompanhadas das respetivas navegadoras, Tina Thörner e Christine Driano.



Foto: Press Motorsport




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