Das centenas de pedidos para participar aos milhares que custa a inscrição.
Sendo uma prova que tem um número na sua denominação, os números são uma constante na clássica italiana. Dos números de pretendentes a participar, aos números em duplicado nos automóveis. Falemos então de números…
Para esta edição de 2021 – a 39ª da versão evocativa da prova original, realizada entre 1927 e 1957 – a organização recebeu 778 pedidos de inscrição.
Todos se mostravam dispostos a pagar a respectiva taxa de inscrição, que era de 12.200 euros, mas, como vem acontecendo nos últimos anos, só foram admitidos à partida 375 equipas.
Para participar é necessário ter um automóvel que tenha corrido nas 1000 Miglia originais ou que seja de um modelo igual a um que o tenha feito.
E aqui surge um “fenómeno” que este ano é muito visível: os que alinham com automóveis que correram entre 1927 e 1957 fazem questão de se apresentar com os enormes números com que correram então, a par dos números da edição corrente.
Outra forma de mostrar “veterania” é apresentar-se com vários números sobrepostos, tantos quantos o número de participações que aquele automóvel já teve na prova, na sua versão de Regularidade.
Já agora, que estamos a falar de números, registe-se que a marca mais representada à partida era a Alfa Romeo, com 50 automóveis, seguida dos 40 Fiat e dos 31 Lancia.
Naturalmente, o país com mais participantes (292) é a Itália, seguida pelos 146 cidadãos dos Países Baixos e dos 80 alemães.
E, para terminar este texto sobre números, apenas mais duas notas: antes do nº 1, circula o nº 1000, o singular Alfa Romeo Super Spider, de 1954, confiado ao designer-chefe da Fiat, Roberto Giolito. Com o nº 300 segue um outro Alfa Romeo, um 19000 C Super Sprint, de 1956, conduzido por John Elkann, o chairman da Stellantis, que tanto aposta nas 1000 Miglia.
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