Mercedes: nome de mulher e de uma marca histórica



Há 120 anos que a Daimler adoptou o nome de uma jovem de 11 anos.

Foi a 2 de Abril de 1900, fez ontem 120 anos, que a Daimler-Motoren-Gesellschaft (DMG) tomou uma decisão que a marcaria para sempre: adoptou como seu o nome próprio da jovem Mercedes Jellinek.
A história resume-se em poucas palavras. Emil Jellinek, homem de negócios austríaco, representava a Daimler no rico Sul de França. Jellinek, com residência em Nice, não só vendia os automóveis alemães como os inscrevia em provas desportivas, com resultados que animavam o construtor alemão.
Com autorização de Gottlieb Daimler, Jellinek inscrevia os seus automóveis de competição não com a denominação DMG mas sim com o nome da sua filha, Mercedes (que, ao contrário do que por vezes se escreve, não tinha falecido, pois só morreu em 1929), uma alegre criança que acompanhava sempre o pai.
Face aos êxitos desportivos dos "Mercedes", a 2 de Abril de 1900 a Daimler-Motoren-Gesellschaft decidiu passar a denominar os seus automóveis com o nome da jovem, sendo o primeiro desses modelos o Mercedes 35 PS, de 1901, apresentado em competição em Nice, em Março desse ano.
Dando entrada do pedido de marca registada a 23 de Junho de 1902, nessa altura já circulavam muitos veículos com o nome Mercedes escrito em letras metálicas no radiador das máquinas alemãs.

Em resultado da fusão da Daimler com a Benz, em 1926, a marca passou então a denominar-se Mercedes-Benz. Mas nunca abandonou o nome de Mercedes, sendo até agora a única marca automóvel com um nome feminino.


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