Leilões na California movimentaram menos 34% do quem em 2018.
Os leilões levados a cabo por seis casas em Monterey movimentaram um total de 245,5 milhões de dólares. Valor muito distante dos 400 milhões que se esperavam e 34% menos do que o total de 2018.
Dividem-se as opiniões sobre se o que aconteceu foi apenas um episódio ou se será o sinal de uma tendência de queda no mercado.
Deixamos os resultados objectivos, para que cada um retire as suas conclusões.
Com o preço médio por automóvel também a ter uma queda substancial – 436.849 dólares em 2018, face a 319.610 dólares este ano – venderam-se também menos lotes (768 agora face aos 849 no ano passado), sendo que 42% dos modelos em catálogo ficaram sem comprador.
Com um McLaren youngtimer – o F1 “LM-spec” Coupe, de 1994 – a ser o "campeão" de Monterey, ao ser vendido por 19.805.000 dólares, entre os Clássicos, como habitualmente foram os Ferrari a conseguir os valores mais elevados.
O Ferrari 250 California LWB Spider, de 1958, do catálogo da Gooding & Company foi vendido por quase dez milhões de dólares (9.905.000), enquanto o 250 GT SWB Coupe, de 1962, leiloado pela RM/Sotheby's foi vendido por oito milhões de dólares.
Também na Bonhams – com o Ferrari 340 America Berlinetta, de 1951 –, por 3,6 milhões, e na Mecum – com o Ferrari 275 GTB/4 Coupe, de 1967, por 2.750.000 dólares, os modelos da marca italiana foram os mais valiosos.
Já na Russo and Steele o "campeão" foi um "tradicional" Mercedes-Benz 300SL Gullwing (1.210.000 dólares) enquanto na Worldwide Auctioneers o mais valioso foi um Cadillac 370A Fleetwood Roadster, de 1931, comprado por 297 mil dólares.
Queda em Monterey: episódio ou tendência?
Reviewed by Auto Vintage
on
20.8.19
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