Loucuras (ou não…) de um leilão em Le Mans



O emblemático Ferrari 365 GTB4/Daytona ficou por vender e um Mercedes 300 SL Roadster atingiu um valor recorde.


À primeira vista não se poderá dizer que o Le Mans Classic seja um mau palco para levar a cabo um leilão de Clássicos. Às centenas de automóveis em competição, somavam-se milhares de espectadores. No total, cerca de 10 mil proprietários de Clássicos.
E, no entanto, não se pode dizer que o leilão levado a cabo pela Artcurial, em paralelo com o evento, tenha sido um êxito.
Com cerca de uma centena de automóveis em catálogo, apenas metade encontrou novo dono.
O "campeão" do leilão foi um Mercedes-Benz 300SL Roadster, de 1963, com… 1.380km percorridos.
O automóvel em questão era propriedade de um dentista muito conhecido na Suécia, que faleceu sem descendência em 2011 e que, por morte, legou os seus automóveis a uma instituição beneficente que agora os colocou à venda.
Para surpresa geral, o imaculado 300 SL (quase um dos últimos a ser fabricado) acabou por ser vendido por 3,1 milhões de euros, valor que ainda se torna mais "estranho" quando, no mesmo leilão e do mesmo proprietário, um 300 SL Gullwing, de 1956, só atingiu € 1.195.576 (valor que está em linha com os que ultimamente se têm vendido).
Contrariamente ao que se esperaria, modelos com história na competição, como um Ferrari 365 GTB4/Daytona de Grupo 4, um Ford Capri Turbo Zakspeed de Grupo 5, um Alpine-Renault A110 competição-cliente de Grupo 4 ou um Porsche Carrera 2.7 RS ficaram sem comprador.

Resta a "consolação" de se terem vendido a preços muito acessíveis modelos "comuns", como um Fiat 500 F, de 1967, por menos de nove mil euros, ou um MG B, de 1965, por menos de 15 mil.

Foto: Artcurial/Christian Martin
Loucuras (ou não…) de um leilão em Le Mans Loucuras (ou não…) de um leilão em Le Mans Reviewed by Auto Vintage on 18.7.18 Rating: 5

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