RM/Sothebys pretende que este venha a ser o Ferrari mais caro em leilão.
Semanas depois do mundo ter sido abalado pela notícia de que se tinha vendido um Ferrari 250 GTO por cerca de 60 milhões de dólares, a leiloeira RM/Sothebys anuncia para Agosto, em Monterey, a venda de outro dos míticos modelos… por um preço recorde.
O modelo que agora é anunciado foi o terceiro 250 GTO (chassis 3413GT) a ter sido fabricado e é, desde o ano 2000, propriedade do norte-americano Greg Whitten.
Fazendo parte, logicamente, dos GTO da primeira série (33 fabricados) é, desde 1964 um modelo único, por ter recebido uma carroçaria da Série II (três fabricados).
Na verdade, este automóvel tem um largo palmarés desportivo. Ainda antes de ter sido entregue ao seu primeiro proprietário, a Ferrari utilizou-o, a 6 de Maio de 1962, como carro de treinos do Targa Florio da dupla Phill Hill-Mauro Forghieri, apenas chegando à mão do dono, o italiano Edoardo Lualdi, a 31 de Maio do mesmo ano.
Disputando o Campeonato Italiano de Velocidade de 1962, com Lualdi ao volante, garantiu o título de GT's, contribuindo para o início da saga vencedora do GTO.
Vendido, no ano seguinte, a Gianni Bulgari e passando deste para Corrado Ferlaino, acabaria por se ver envolvido num acidente de corrida, o que o obrigou a regressar à Scaglietti, onde lhe montaram uma nova carroçaria…do Série II.
Na Grã-Bretanha desde 1968 teve mais cinco proprietários antes de chegar à garagem de Gregory Whitten, que por ele pagou, em 2000, cerca de seis milhões de euros.
Agora, segundo a RM/Sothebys, deverá chegar aos 38 milhões de euros, o que, a verificar-se, fará dele o mais caro vendido em leilão, recorde que, desde 2014, está na posse da Bonhams, que vendeu um 250 GTO por 28,5 milhões de euros.
Foto: RM/Sothebys
Outro GTO a caminho
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21.6.18
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