Efeméride só chega a 13 de Agosto, mas as festividades já tiveram início… em Espanha.
A Audi é hoje uma das marcas mais conhecidas, mas nem sempre foi assim. É certo que a marca foi criada no início do Século XX, mas depois “perdeu-se” no seio da Auto Union. Seria apenas em 1965 que viria a aparecer o que então foi chamado de “Novo Audi”.
Foi a 13 de Agosto de 1965 que saiu da linha de montagem o primeiro exemplar do que poderia ter sido o DKW F103, mas que veio a ser vendido como “Novo Audi” ou Audi 72 (dos 72 cavalos que debitava o motor).
Nome criado por August Horch, Audi é a latinização do apelido do fundador, que foi impedido pela justiça de utilizar a denominação Horch quando abandonou a primeira empresa que criara.
O primeiro Audi viria a ser o Type A 10/22HP Sport-Phaeton, de 1910, e em 1928 a marca viria ser adquirida pela DKW. Depois, em 1932, Audi, DKW, Horch e Wanderer (daí os quatro anéis) vieram a ser agregadas na Auto Union.
Centrando-se no fornecimento das Forças Armadas aquando da II Guerra Mundial, com o Armistício uma nova Auto Union foi fundada, já não na Saxónia mas na Baviera (em Ingolstadt), a 3 de Setembro de 1949.
Detalhe pouco conhecido, de 1958 a 1964, quem durante algum tempo controlou os destinos da Auto Union, por deter a maioria do capital, foi a Daimler-Benz, numa altura em que a Auto Union apostava na marca DKW.
A aquisição da Auto Union pela Volkswagen, em 1964, veio provocar mudanças significativas, uma das mais importantes o renascimento da Audi.
Na hora de substituir o DKW F102, a administração decidiu atribuir a denominação “Novo Audi” ao F103 (ou, então, Auto Union Type Audi), que foi apresentado ao público, em 1965, no Salão Internacional do Automóvel (IAA), em Frankfurt.
Apesar de nunca ter tido essa denominação oficial, o Audi 72 veio dar origem a uma longa família: 80, Super 90, 75 e 60.
Afirmando-se progressivamente como uma marca de prestígio, quando as marcas Auto Union e NSU já não davam prova de vida, em 1985, duas décadas depois do “Novo Audi”, nascia a Audi AG.
Mas, para a Audi, mais importante do que celebrar esses 40 anos, é sublinhar os 60 anos do seu “renascimento”.
O programa de comemorações é vasto e até já teve início, com uma acção que teve lugar em Espanha, mais exactamente na icónica adega do Marques de Riscal, criação do arquitecto Frank Gehry, para onde a Audi deslocou uma longa série de modelos que ilustram seis décadas de história.
Foto: Press Audi

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