51.155.000 euros! O preço da História

Mercedes-Benz W 196 R Stromlinienwagen passou a ser o mais valioso automóvel de corrida.

O Mercedes-Benz W 196 R Stromlinienwagen, leiloado no Mercedes-Benz Museum de Estugarda,  passou a ser o mais valioso automóvel de corrida. O preço final, taxas e comissões incluídas, foi de 51.155.000 euros. É esse o preço da História.

Apesar do elevado valor final, o relato faz-se em poucas linhas.

O pregoeiro começou o leilão anunciando que tinha uma oferta de 20 milhões de euros. Recebeu depois, na sala, uma oferta de 25 milhões e depois 30, também na sala, onde havia dois licitantes interessados no singular Mercedes.

“35”, ofereceu um, que teve “40” como resposta de outro.

Entrou então no leilão uma terceira figura, que ofereceu 42 milhões de euros.

Ainda na sala apareceram as ofertas de 43 e de 44 milhões.

O pregoeiro, dando tempo aos interessados, recordou que o Mercedes-Benz W 196 R era proveniente do Indianapolis Motor Speedway Museum e depois voltou às propostas.

“44”, que tiveram como resposta “45” e “46”.

Por fim houve um lance 46.500.000 euros, que fez com que o martelo batesse por três vezes e se ouvisse “Sold”!

Somadas taxas e comissão da leiloeira (nada menos do que 4.655.000 euros), chegou-se ao valor “mágico” de 51.155.000 euros, o recorde para um automóvel de corrida e o segundo valor mais elevado pago por um automóvel em leilão.

Como normalmente acontece, o nome do comprador permanece em sigilo.

Mais uma vez, mas agora num leilão aberto e não numa venda reservada a convidados, como aconteceu aquando da venda do Mercedes-Benz 300 SLR “Uhlenhaut Coupé” – que foi vendido em 2022 por 135.000.000 euros, tornando-se no automóvel mais valioso alguma vez leiloado –, o Mercedes-Benz Museum, em Estugarda, foi o palco da venda recorde.

Até quando? O tempo o dirá, mas, para já, a venda do Mercedes-Benz W 196 R Stromlinienwagen, que em tempos foi conduzido por Fangio e Moss (https://www.auto-vintage.net/2025/01/mercedes-benz-w-196-r-leilao-do-ano-ja.html) confirmou que, pelo menos para já, foi “o leilão do ano”.

Foto: RM/Sotheby’s