Milhões não faltaram nos leilões do Mónaco


RM/Sotheby’s e Bonhams venderam 13 automóveis por mais de sete dígitos.


Os milhões não faltaram nos dois leilões que tiveram lugar no Mónaco, em paralelo com G.P. Historique, promovidos pela RM/Sotheby’s e pela Bonhams. 13 automóveis mudaram de mãos por mais de seis dígitos, totalizando os dois catálogos mais de 40 milhões.

A venda promovida pela RM/Sotheby’s, que se apresentava com uma catálogo do qual constavam 64 automóveis, terminou com um total de 30,9 milhões de euros, uma boa parte deles (7,7 milhões) para Nigel Mansell, que confiou à leiloeira cinco exemplares da sua colecção particular.

Dois desses automóveis – o Williams FW14, de 1991 (€4.055.000) e o Ferrari 640 (€3.605.000) – foram, aliás, os mais caros do leilão, superando o valor pago pelo Ferrari Ferrari 365 GTS/4 Daytona Spider, carroçaria Scaglietti, de 1973, vendido por €2.592.500, e pelo Lamborghini Miura SV, de 1971, que mudou de mãos por €2.480.000.

Dos restantes automóveis vendidos, houve um pouco de tudo: automóveis a um valor “normal” e outros a preço “elevado”.

Apenas a título de exemplo daquelas situações, um BMW 507 Roadster Series II, de 1958, foi vendido por uns “nomais” (para o modelo) €2.030.000, enquanto que um Porsche 911 Carrera RS 2.7 Lightweight, de 1973, ultrapassou o milhão, estabelecendo um novo recorde para o modelo, em €1.287.500.

Já o leilão organizado pela Bonhams apresentava-se com

35 automóveis, sete deles com valor potencial de mais de um milhão de euros. Quatro acabaram por concretizar a estimativa e chegaram aos sete dígitos, sendo que dois – um Mercedes-Benz 300 SL Roadster, de 1959, e um Ferrari 212 Inter Cabriolet, de 1951 – ficaram sem comprador, enquanto que um (o Bugatti Tipo 37) se ficou pelos €862.500, ou seja, longe do valor potencial de 1,1 milhões.

O mais valioso foi um Bugatti T35B, de 1927, vendido por dois milhões de euros, por acordo entre o vendedor e o comprador após a sessão.

No total, a Bonhams vendeu 26 dos 35 automóveis em catálogo, movimentando 11,6 milhões de euros, total para o qual pouco contribuiu o Jaguar E-Type, de 1970 do cozinheiro do filme “Le Mans”: foi comprado por 109.250 euros.

Um valor modesto, em contraste com todo o restante dos dois leilões, tendo em conta que estava estimado entre 250 e 350 mil euros… mas sem valor de reserva.

É que, mesmo que não tivesse a história que tem – foi o automóvel de uso pessoal de Steve McQueen aquando das filmagens de “Le Mans” e posteriormente oferecido ao chef suíço que assegurou as refeições ao staff –, no estado em que se encontra, este E-Type, com as especificações americanas de 1970, foram um excelente investimento para o comprador.


Foto: RM/Sotheby’s 

Milhões não faltaram nos leilões do Mónaco Milhões não faltaram nos leilões do Mónaco Reviewed by Auto Vintage on 19.5.22 Rating: 5

No comments:

Powered by Blogger.