Goodwood Revival 2023: calor, na atmosfera e na pista

Centenas de automóveis únicos, corridas emocionantes e pilotos que não perdem qualidades com a idade marcaram os 25 anos do evento.

Como não podia deixar de ser no Reino Unido, a chuva também fez uma visita ao Goodwood Revival deste ano. Mas, nesta edição que marcava os 25 anos do evento (e os 75 da pista), houve mais calor do que o habitual. Na atmosfera, que na pista o “calor” é sempre uma constante.

Talvez a situação mais “quente” do fim-de-semana tenha sido o princípio de incêndio no Ferrari 250 GTO que era conduzido por Karun Chandhok. Mas, a habilidade do piloto indiano e o eficiente funcionamento dos extintores fizeram com que o episódio não viesse a passar de um susto, sendo que o milionário GTO (cujo motor verteu óleo, dando origem ao incêndio) é perfeitamente recuperável.

Mas, como dissemos, não faltaram momento “quentes” ao longo dos quase quatro quilómetros da pista de Goodwood.

E muitos deles protagonizados por pilotos já “retirados”, como Jenson Button, ao volante de um Alfa Romeo Giulietta Ti, Andrew Jordan, na corrida reservada aos Porsche 911, Emanuele Pirro, na milionária corrida dos Ferrari 250 GT ou Romain Dumas, ao volante de um enorme Ford Thunderbird, que levou à vitória na primeira corrida do St. Mary Trophy, terminando à frente de Rob Huff, ao volante de um Jaguar MK1, e do Senhor Le Mans, Tom Kristensen, que conduziu um Austin A90 Westminster à terceira posição.

Caloroso foi também o reencontro de dois rivais da Fórmula 1 do início dos Anos 70 do século passado, Jacky Ickx e Jackie Stewart, este último este ano – a par de Carroll Shelby e da Lotus – homenageado pelo Goodwood Revival.

E, para terminar, se há algo que nunca falta no Revival é o calor do público, contabilizado, no total dos três dias, às centenas de milhar, esgotando por completo mais um fim-de-semana memorável.

Fotos: AM Paquete