2022: um rico ano para os Clássicos

300 Automóveis Antigos foram vendidos em leilão por mais de um milhão.


Com o ano a aproximar-se do fim, é tempo de balanços. 2022 foi um rico ano para a venda de Clássicos em leilão. No total, foram 300 os Automóveis Antigos licitados por mais de um milhão de euros. Isto no ano em que o Mercedes-Benz 300 SLR Uhlenhaut Coupé de 1955 estabeleceu um máximo absoluto, ao ser comprado por 135 milhões de euros.

A venda em Estugarda do milionário Mercedes-Benz, perante uma plateia (física e virtual) de convidados, destaca-se este ano e provavelmente permanecerá como um recorde durante muito tempo.

Mas, 2022 não fica na memória apenas por essa venda.

O segundo automóvel mais valioso, o Ferrari 410 Sport Spider (curiosamente, também de 1955), leiloado pela RM/Sotheby’s em Monterey – automóvel de competição, que conheceu como pilotos homens como Juan Manuel Fangio, Phill Hill e Carroll Shelby –, foi o mais caro nos leilões “normais”, ao atingir o valor de 22 milhões de euros.

“Esquecendo” (por não ser Clássico) a venda do Ferrari F2003 G F1 ex-Michael Schumacher, o terceiro Automóvel Antigo mais valioso acabou por ser o Talbot-Lago T150-C SS Teardrop Coupé, de 1937, leiloado, por 12,2 milhões de euros, pela Gooding & Company em Amelia Island.

O singular “Goutte d’Eau” da Talbot-Lago superou em cerca de três milhões o Bugatti mais valioso de 2022, o Type 57SC Atalante, também vendido pela Gooding, mas em Pebble Beach.

Um segundo Mercedes-Benz, o 540 K Spezial Roadster, também de 1937, colocou-se no quinto posto da tabela do ano, ao ter sido vendido por 9.905.000 dólares, valor que foi pago em Monterey, na mesma sessão em que para além do Ferrari 410 também foi arrematado  Hispano-Suiza H6C “Tulipwood” Torpedo, de 1924, pelo qual foram pagos 9.245.000, o que faz dele o sexto mais caro do ano.

Quatro modelos da Ferrari completam o “Top Ten”. Por esta ordem: Ferrari 250 GT SW Berlinetta Competizione, de 1960 (9.066.600 dólares), 500 TRC Spider, de 1957 (7.815.000), 375 America Vignale Cabriolet, de 1954 (7.595.000), e 275 GTB/C, de 1966 (7.595.000).

As 300 vendas em leilão por mais de um milhão foram realizadas por oito leiloeiras, com liderança destacada para a RM/Sotheby’s (127 automóveis), seguida, por esta ordem, pela Gooding, Mecum, Bonhams, Broad Arrow, Artcurial, Barrett-Jackson e pela Worldwide Auctioneers.

Depois do Mercedes-Benz 300 SLR Uhlenhaut Coupé de 1955 cuja imagem antecede estas linhas, reveja os outros milionários do “Top Ten” de 2022.



Ferrari 410 Sport Spider, de 1955, vendido por 22 milhões de euros.



Talbot-Lago T150-C SS Teardrop Coupé “Goutte d’Eau”, de 1937, vendido por 12,2 milhões de euros.



Bugatti Type 57SC Atalante, de 1937, vendido por 10,3 milhões de dólares.



Mercedes-Benz 540 K Spezial Roadster, de 1937, vendido por 9,9 milhões de dólares.



Hispano-Suiza H6C “Tulipwood” Torpedo, de 1924, vendido por 9,2 milhões de dólares.




Ferrari 250 GT SW Berlinetta Competizione, de 1960, vendido por nove milhões de dólares.



Ferrari 500 TRC Spider, de 1957, vendido por 7,8 de dólares.



Ferrari 375 America Vignale Cabriolet, de 1954, vendido por 7,5 milhões de dólares.



Ferrari 275 GTB/C, de 1966, vendido por 7,5 milhões de dólares. 

2022: um rico ano para os Clássicos 2022: um rico ano para os Clássicos Reviewed by Auto Vintage on 27.12.22 Rating: 5

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