Caterham comprada pelo representante da marca no Japão.
Apresentado no London Motor Show de 1957, em Earl’s Court, o Lotus Seven deu origem a uma história que em boa verdade continua até hoje. Em 1973, a Lotus anunciou o fim da produção e os direitos de produção do modelo foram vendidos a uma nova marca, a Caterham, que o produz até hoje. Agora a notícia é que o seu anterior proprietário, o malaio Tony Fernandes, a vendeu ao representante da marca no Japão, a VT Holdings, que distribui os Seven no País do Sol Nascente desde 2009.
Com sucessivas gerações, o Caterham Seven original, por si só, não era mais do que uma ligeira evolução do Seven que a Lotus fabricou a partir de 1957 e durante 16 anos. Apesar da mudança de fabricante, a receita continuou a mesma, com um chassis simples e tubular revestido a alumínio e fibra, suspensões independentes com triângulos sobrepostos à frente e eixo rígido de Dion atrás, um peso de apenas 575 kg e o motor colocado bem atrás do eixo dianteiro, para melhor equilíbrio.
Ao longo das sucessivas evoluções, o Seven recebeu motores Lotus Twin Cam, Ford, Cosworth, Vauxhall e Rover, numa história atribulada, que tem como traço comum o continuar a ser um modelo apelativo, nomeadamente para muitos gentleman drivers que o utilizam em competição um pouco por todo o mundo.
Para o novo proprietário, que tem como CEO o antigo piloto japonês Kazuho Takahashi, o importante para o futuro da marca “é proteger e desenvolver o Seven, nomeadamente para enfrentar os desafios legislativos que se deparam”.
“Todos estamos entusiasmados em começar a escrever o próximo capítulo desta marca muito especial”, acrescenta Kazuho Takahashi.
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