Uma feliz coincidência na história da Rolls-Royce

Marca retomou a produção no dia do seu 116º aniversário.

Dia 4 de Maio de 2020: a Rolls-Royce retomou a produção. Em 116 anos de história, a Rolls-Royce nunca tinha registado nenhuma paragem na sua produção, até isso acontecer em consequência do actual cenário de pandemia. Que melhor maneira de comemorar o dia 4 de Maio de 1904.

Foi nesse longínquo dia que pela primeira vez se reuniram, no Midland Hotel em Manchester, Charles Rolls e Henry Royce.

Como hoje afirmava um comunicado da marca, "é com um sentido de simetria histórica que a produção recomeça hoje na casa da Rolls-Royce, a 4 de Maio, no aniversário da primeira declaração de Rolls pela Royce: “Conheci hoje o maior engenheiro do mundo”.

Juntos, Rolls e Royce compartilhavam uma visão para tornar o futuro do automobilismo extraordinário. Henry Royce, engenheiro, procurava a perfeição e uma ética de trabalho inata, que mais tarde se tornou o pilar da filosofia da Rolls-Royce: "Pegue no melhor que existe e melhore-o".

Charles Rolls, um aristocrata, era um condutor talentoso, com experiência na venda de automóveis estrangeiros importados. O seu parceiro de negócios, Claude Johnson, assumiu o cargo de director administrativo da empresa Rolls and Royce e expandiu a reputação da empresa.

Ao longo deste 116 anos foram muitos e enormes os desafios e dificuldades enfrentados pela marca. Embora ainda em sua "infância", a Rolls-Royce superou a I Guerra Mundial e perdurou em 1918, aquando da maior pandemia do Século XX, a chamada gripe espanhola, que varreu o mundo.

Uma década depois, manteve-se novamente firme quando a Grande Depressão, que devastou a economia global. Nos anos que se seguiram, a Rolls-Royce resistiu aos choques das crises económicas e políticas, superando mais uma Guerra Mundial.

Depois, já na sua história mais recente, a empresa resistiu ao colapso financeiro de 2008 e saiu mais resistente e determinada do que nunca. No comunicado referido, a marca conclui: "A Rolls-Royce sempre superou todos os desafios. Com engenhosidade, comprometimento, coragem e solidariedade, embora o Covid-19 seja possivelmente o maior teste que a Rolls-Royce já enfrentou, está longe de ser o primeiro".