Reacções de pesar vinda um pouco de todo o mundo.
Em vários pontos do mundo o seu desaparecimento tem sido notícia: morreu Domingos Piedade. Não tendo sido piloto ou dirigente federativo, foi, durante décadas, a personalidade portuguesa mais destaca no Automobilismo. às reacções de pesar vêm de vários pontos, do Brasil aos Estados Unidos, da Alemanha a França.
Quase seis década de ligação ao Automobilismo – que, curiosamente começaram pela escrita, como correspondente do português "Motor" e do francês "L'Equipe" e que o fizeram conhecido como comentador na RTP – Domingo Piedade nasceu em Lisboa, vindo a fazer os seus estudos superiores já na Alemanha.
Foi nesse país que se tornou amigo do piloto Rolf Stommelen, que o arrastou para as pistas.
Tornou-se, depois, próximo e colaborador de grandes pilotos, como Emerson Fittipaldi, Michel Alboreto e Ayrton Senna – de quem foi muito próximo –, mas também do português Pedro Lamy e do piloto de ralis Walter Röhrl.
Estando ligado à descoberta de um jovem piloto de karts, que viria a ser o grande campeão de Fórmula 1 Michael Schumacher, desportivamente o seu maior êxito (como director desportivo da Joest Raxcing) foram as vitórias nas 24 Horas de Le Mans de 1984 e 1985.
Enquanto gestor, foi vice-presidente da AMG e, mais tarde, administrador do Autódromo do Estoril.
Domingos Piedade (1944-2019)
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2.12.19
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