W196R Stromlinienwagen foi o mais caro de 2025, mas no “Top Ten” dos Clássicos há sete modelos nascidos em Maranello.
Um pouco por toda a parte têm sido publicados os “top” de vendas em leilão no ano que agora termina. No nosso caso, “expurgámos” os modernos e apresentamos “Top Ten” apenas dos Clássicos.
Num ano que chegou ao fim com 12 modelos modernos a colocarem-se entre as 30 vendas de maior valor (um total de 342 milhões de euros), o que ilustra alguma tendência do mercado, o mais valioso continuou a ser um Clássico, o Mercedes-Benz W 196 R Stromlinienwagen, de 1954, vendido pela RM Sotheby’s, numa venda dedicada, realizada em Estugarda, no mês de Fevereiro.
O valor de 51.155.000 euros ficou para a história como o máximo do ano, longe do recorde de todos os tempos – a venda, em 2022, do Mercedes-Benz 300 SLR Uhlenhaut Coupe, de 1955, por 135 milhões de euros –, mas também distante do segundo mais caro.
Este foi um Ferrari 250LM, de 1964, que fazia parte da colecção do Indianapolis Motor Speedway Museum. Foi vendido em Fevereiro, também pela mão da RM/Sotheby’s, por 34.880.000 euros.
Completou o “pódio” outro Ferrari, um 250GT SWB California Spider Competizione, vendido pela Gooding/Christie’s, por 22.216.500 euros.
O quarto Clássico mais caro do ano, vendido por 11.589.600 euros, foi um dos três não-Ferrari do “Top Ten”, o Ford GT40 MkII, carro de competição, que competiu em Sebring e Le Mans, e que também era proveniente do museu de Indianapolis.
Já aquém da barreira dos 10 milhões colocou-se o Ferrari F40 LM by Michelotto, vendido em Agosto, pela RM/Sotheby’s, por 9.661.400 euros.
Seguiu-se mais um modelo de Maranello, o Ferrari 375 MM Berlinetta, de 1955 – e que no ano seguinte marcou presença no Concurso de Elegância de Pebble Beach –, e que a Gooding/Christie’s, no seu leilão de Amelia Island, vendeu por 8.309.300 euros.
Continuando no “capítulo Ferrari”, segue-se nesta tabela 250GT LWB California Spider Competizione , arrematado precisamente pelo mesmo valor do anterior.
Quinto nas 24 Horas de Le Mans de 1959, foi também vendido em Amelia Island, mas neste caso pela mão da Broad Arrow’s.
O mais novo da “nossa” tabela é o Ferrari F50, de 1995, ou seja, no limite para ser Clássico. Pintado no seu original Giallo Modena, como foi encomendado pelo seu primeiro proprietário, Ralph Lauren, e atingiu os 8.116.300 euros, em Monterey, no leilão da RM/Sotheby’s.
O sétimo dos Ferrari do “Top Ten” dos Clássicos é mais antigo: o 166 Spyder Corsa by Ansaloni, de 1948.
Um dos Ferrari mais originais ainda existentes dos anos 40, nunca tinha estado à venda e apresentou-se com o chassis, carroçaria, caixa de velocidades e motor originais.
Foi vendido pela Broad Arrow’s, por 7.708.900 euros, no leilão de Villa d’Este, realizado em Maio.
O “Top Ten” dos Clássicos fecha com a mesma marca do “líder”, sendo que é o mais antigo de todos, uma vez que foi construído em 1908.
Trata-se do Mercedes 17,3 Liter 150 HP “Brookland” Semmering Rennwagen – a denominação “Semmering” provém da subida à montanha com o mesmo nome, competição que este automóvel venceu em 1908 e 1909 –, leiloado pela RM/Sotheby’s em Miami, e que foi arrematado por 7.246.100 euros.
Foto: RM/Sotheby’s
Reviewed by Auto Vintage
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29.12.25
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