Os 44 automóveis da W Collection foram vendidos por mais de 30 milhões de euros.
Todos os 44 automóveis da W Collection, reunida ao longo de décadas pelo sueco Staffan Wittmark, foram vendidos no leilão que a Artcurial realizou no Mónaco. No total, por mais de 30 milhões de euros.
O valor total realizado é idêntico ao que previa a leiloeira, mas tal resultou de uma situação pouco comum: os mais caros ficaram aquém do que se anunciava e os mais baratos custaram mais do que se previa.
Passando ao detalhe, os dois automóveis mais valiosos, os Ferrari 250 GT Berlinetta SWB, de 1962, e o 250 GT Spyder California LWB, de 1958, foram vendidos, respectivamente, por 5.530.000 e 5.186.800 euros, ou seja, menos de metade do máximo que estava estimado para cada um.
Ao contrário, o leilão registou cinco recordes mundiais para outros tantos modelos:
110.856 euros por um Porsche 911 SC Cabrio, de 1983, 262.240 euros por um Porsche 911 Carrera 3.2 Speedster Turbo-Look, de 1989, 220.520 euros por um Porsche 993 S, de 1997, e 274.160 euros por um Porsche 964 Carrera RS, de 1991.
Ainda um valor recorde, neste caso para uma venda na Europa, para um Dino 246 GTS, 1973, vendido por 679.440 euros.
Valores também muito interessantes (para o vendedor) e aqueles que não estiveram nem alem nem aquém do “normal” foram atingidos pelos Mercedes-Benz 300 SL (na imagem): o Gullwing, de 1955, foi vendido por 1.907.200 euros, o Roadster de 1957 por 1.546.600 e o Roadster de 1963 por 1.728.000.
Curiosamente, tal como já se previa, o automóvel mais barato, vendido por 45.296 euros, foi o modelo que deu origem a toda a colecção, o Volvo P1800, de 1963.
Foto: Artcurial
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